Quem é Coronel Tadeu, suplente de Carla Zambelli na Câmara 2d1z4e

Parlamentar que fez carreira na Polícia Militar de São Paulo já exerceu mandato entre 2019 e 2022 e causou polêmica ao rasgar cartaz em exposição na Casa na véspera do Dia da Consciência Negra 1l4w5w

3 jun 2025 - 15h02
(atualizado às 18h59)
PGR pede ao STF prisão preventiva de Carla Zambelli após deputada deixar o Brasil
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BRASÍLIA - A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) anunciou que vai pedir licença parlamentar não remunerada por tempo indeterminado para morar na Europa. Caso o pedido exceda o prazo de 120 dias, ela será substituída na Câmara dos Deputados pelo ex-parlamentar Coronel Tadeu (PL-SP). 6a616g

Tadeu, coronel da Polícia Militar de São Paulo, foi deputado entre 2018 e 2022 e acabou não conseguindo os votos necessários para renovar o mandato. Ele é suplente do PL no Estado.

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Durante o mandato na Câmara, Tadeu atuou como defensor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e foi à tribuna do plenário da Casa discursar contra o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vencedores da disputa ao Palácio do Planalto naquele ano.

Da esquerda para a direita: Carla Zambelli (foto de Felipe Rau/Estadão Conteúdo) e o coronel Tadeu
Da esquerda para a direita: Carla Zambelli (foto de Felipe Rau/Estadão Conteúdo) e o coronel Tadeu
Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo/Reprodução

Em 2019, Tadeu rasgou um cartaz em uma exposição sobre o racismo na Câmara na véspera do Dia da Consciência Negra. Ele arrancou da parede, rasgou e pisou em uma imagem do cartunista Carlos Latuff, em que aparecia um policial, com uma arma fumegante na mão, e um rapaz negro estendido no chão, algemado e com a camisa do Brasil. No cartaz, lia-se a frase "o genocídio da população negra".

Em entrevista ao Estadão naquele ano, disse "não se arrepender" do feito. "Quem foi atacada foi a Polícia Militar", afirmou.

, onde tem cidadania. A ideia, segundo ela, é atuar pelo fortalecimento da direita nos países da região e "resistir, voltar a ser a Carla que eu era antes das amarras que essa ditadura nos impôs".

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Em nota enviada à imprensa, a deputada não informou a data oficial do início de sua licença, mas que está preparando a documentação à Mesa Diretora da Câmara.

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