Porque surfar no Havaí vai ficar mais caro em 2026 6q6s2y

Arquipélago americano recebe cerca de 10 milhões de turistas por ano e é o destino dos sonhos de muitos surfistas 415t1g

4 jun 2025 - 15h44
(atualizado às 16h06)
Resumo
A partir de 2026, o Havaí aplicará uma nova taxa sobre hospedagens e cruzeiros para combater mudanças climáticas, aumentando os custos para turistas e arrecadando recursos para projetos socioambientais.
Havaí é o destino dos sonhos de muitos turistas
Havaí é o destino dos sonhos de muitos turistas
Foto: Getty Images

Uma medida sancionada pelo governador do Havaí, Josh Green, no fim de maio, em que aumenta o imposto sobre acomodações transitórias (TAT) em 0,75%, que a de 10,25% para 11%, irá afetar aqueles que buscam um dos destinos mais sonhados do mundo por surfistas. 4o92v

Na prática, a partir de janeiro de 2026, o Havaí ará a cobrar uma nova taxa sobre hospedagens e cruzeiros, que deve afetar diretamente os turistas. Assim, quem se hospedar em cruzeiros, airbnbs ou hotéis, terá que arcar com a chamada "green fee", ou "taxa de o", em português, o que acarretará um aumento de cerca de US$ 2,25 (R$12,60) para uma estadia média de US$ 300 (R$ 1.689).

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Essa é uma cobrança inédita nos EUA e o principal objetivo é arrecadar recursos financeiros para fomentar ações contra os impactos das mudanças climáticas. "Não podemos esperar o próximo desastre climático acontecer para agir. Essa taxa vai ajudar a proteger a saúde e segurança de quem mora e visita o Havaí", declarou o governador Josh Green. 

A expectativa do governo é arrecadar mais de US$ 100 milhões por ano e investir em projetos socioambientais com a restauração de praias e trilhas e no combate a incêndios florestais. Ressalta-se que, de acordo com o site oficial de viagens da Ilha do Havaí, o arquipélago americano recebe quase 10 milhões de turistas por ano. 

Organizações civis, no entanto, temem que a medida prejudique os moradores, que também terão que arcar com a nova taxa. Por outro lado, existe uma tendência global adotando este tipo de cobrança. Locais como Itália, Indonésia, Nova Zelândia, Amsterdã e Veneza já praticam modelos semelhantes visando reduzir os efeitos negativos do turismo de massa. 

Fonte: Redação Terra
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