Papa Leão XIV discute guerras e populismo com bispos europeus 366g65

Conflito na Ucrânia esteve em pauta no encontro no Vaticano 2w4s1w

23 mai 2025 - 07h38
(atualizado às 09h14)

O papa Leão XIV discutiu nesta sexta-feira (23) os conflitos mundiais e a ascensão do populismo durante um encontro com bispos europeus no Vaticano. 6i5w2c

Papa se reuniu com bispos europeus no Vaticano
Papa se reuniu com bispos europeus no Vaticano
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A informação foi revelada pelo monsenhor Mariano Crociata, presidente da Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia, em uma coletiva de imprensa. "Duas questões estiveram principalmente no centro da reunião", disse.

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A primeira "preocupação" é "em relação à situação particular deste momento com a nova istração americana e o difícil papel que a UE se encontra desempenhando no contexto global".

Já a segunda, diz respeito ao "grande tema de opinião pública e a presença de forças que estão se movendo em uma direção populista contra a própria União Europeia e, portanto, as questões relacionadas à guerra e à defesa".

Uma possível mediação do Vaticano para pôr fim à guerra na Ucrânia também foi discutida. "Não entramos em detalhes sobre as propostas concretas, mas nos concentramos na importância de trabalhar por uma paz justa. Esse equilíbrio entre paz e justiça parece ser algo muito importante em seu pensamento", destacou Crociata.

Durante a coletiva, o religioso também detalhou que Robert Francis Prevost "expressou preocupação com o rearmamento" e "levantou diretamente essa questão, reagindo a coisas que estavam sendo ditas".

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Segundo Crociata, Leão XIV reiterou "que está preocupado que aqueles que pagam o preço do rearmamento" são "os grupos mais frágeis da sociedade".

Por sua vez, o monsenhor Rimantas Norvila, bispo da diocese lituana de Vilkavi?kis, enfatizou que os religiosos europeus apresentaram a preocupação sobre o sofrimento excessivo do povo ucraniano, principalmente porque "olhando para o futuro ainda não vemos nenhuma solução para a paz".

"A União Europeia foi um projeto de paz depois da Segunda Guerra Mundial", lembrou ele, que revelou que todos falaram sobre "parar esta guerra o máximo possível" e partilharam "estes sofrimentos e dificuldades", além de esperarem pela paz. 

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