Conheça a história do povo indígena Krenak, sobrevivente da tragédia de Mariana 2a3q3t
Após devastação do Rio Doce, comunidade segue resistindo
Foto: Arquivo Nacional 4e1e72
Significado 2h436z
Krenak significa, em sua etimologia, cabeça (“kre”) da terra (“nak”). Existem cerca de 700 indígenas do povo Krenak hoje no Brasil. Eles vivem em áreas do Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais, onde está maior parte da população.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
História 3h2u50
No fim do século 18, o povo Krenak foi chamado pelos portugueses de “Botocudos do Leste” por usarem botoques nos lábios e nas orelhas. São conhecidos também por Aimorés, nominação dada pelos Tupi, e se autodenominam como Grén ou Krén.
Foto: Acervo Plinio Ayrosa/USP
Língua 3c6x15
Os Krenak falam a língua Borun, do tronco Macro-Jê, que significa “gente”. Borun também é outra forma como os Krenak se designam.
Foto: Reprodução/Canal Futura
Ocupação da área 103q11
O documentário “Krenak: Sobreviventes do Vale”, dirigido por Andrea Pilar Marranquiel, conta que, há dois séculos, os Krenak tiveram diversas disputas com os portugueses, que queriam a ocupação da área que hoje corresponde a cidade de Resplendor (MG).
Foto: Mariana Spagnuolo Furtado/ISA
Resistência 402t70
Além da luta pela sobrevivência e para manter as tradições, os Krenak ainda enfrentam os impactos causados pela extração de minério na região do Vale do Rio Doce, o que prejudica a sobrevivência da comunidade.
Foto: Lucas Limas/ISA
Catástrofe de Mariana 1o7269
Em 2015, a catástrofe de Mariana (MG), devastou toda a fauna e vegetação do Rio Doce, atingindo a principal fonte de subsistência dos Krenak. Uma barragem da mineradora Samarco se rompeu trazendo uma enxurrada de lama que percorreu mais de 200 km de distância.
Foto: Fred Loureiro/SECOM (ES)
Ailton Krenak 1w6l1x
O ambientalista, filósofo, poeta e escritor Ailton Krenak cresceu na região do Vale do Rio Doce. Ele se tornou uma das vozes mais potentes na defesa dos direitos dos povos indígenas. É também o único indígena a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras.
Foto: Divulgação
Direitos indígenas 276f3i
Foi ele que, em 1987, fez um discurso emblemático no Congresso Nacional, pintando o rosto de preto em sinal de luto. A repercussão foi tanta que contribuiu para a inclusão dos direitos indígenas na Constituição de 1988.
Foto: Reprodução/Instagram/_ailtonkrenak
Fontes: 381d31
Terras Indígenas do Brasil, Agência Brasil, Canal Futura, Senado Federal e Instituto Socioambiental.
Foto: Christian Braga/ISA
Terra NÓS 1t4v6a
Conteúdo de diversidade feito por gente diversa
Foto: Reprodução/Canal Futura