A geração Z compreende as pessoas nascidas entre 1997 e 2012. Esses indivíduos, com idades entre 13 e 28 anos, cresceram no meio à internet e ao mundo digital, sem conhecer uma realidade sem celulares ou computadores. Esse fator, aliado ao maior o à informação, transformou a forma como os jovens se relacionam e envelhecem. Por isso, muitas vezes, é difícil para outros entenderem como os membros desse grupo pensam. Uma forma de compreendê-los, no entanto, é através das séries, que retratam características e comportamentos típicos dessa faixa etária. Confira: 1p4062
Séries que representam a geração Z 4o307
Uma das principais diferenças entre as outras divisões e os Centenários é o fato de eles não apenas mostrarem interesse, como apoiarem a educação sexual. De acordo com o 'Mapa da Não Monogamia no Brasil e Comparativo com a América Latina', realizado pelo aplicativo de encontros Gleeden, 61% dos jovens consideram o conhecimento crucial.
A produção Sex Education , da Netflix , evidencia esse desejo ao contar a história do adolescente Otis. Isso porque, a partir dos ensinamentos que obteve com sua mãe, uma sexóloga, o personagem, junto com Maeve , abre uma clínica de terapia sexual e aconselhamento na escola.
Outra obra que se refere à geração é Normal People. Lançada em 2020, ela se adentra à vida de Marianne e Connell , um casal com uma conexão profunda, mas que encontra dificuldades para demonstrar seus sentimentos e assumir um relacionamento. Especialistas relatam que o medo de compromisso está muito presente nos membros da geração Z.
Assim, como uma forma de proteger suas emoções e focar nos objetivos pessoais, eles optam por situationships. Neste tipo de relação, não é incomum evitar rótulos. "Então, você pode não saber se o outro está conhecendo mais pessoas ou se ele só te liga em horários específicos, como quando está entediado em casa, por exemplo", explicou a autora do livro 'Se é tóxico não é amor', Eva Gutiérrez, ao 'El País'.
Sexualidade e saúde mental 4kun
Por outro lado, algumas séries podem até abordar o amor, porém com foco no senso de identidade. O sucesso de audiência na Netflix, Heartstopper, acompanha os adolescentes Charlie e Nick , que desenvolvem uma conexão na escola e logo percebem que seus sentimentos vão além da amizade. Essa produção, que prioriza personagens da comunidade LGBTQIA+, evidencia como a Gen Z é uma das mais abertas às variedades de opções sexuais.
Segundo os dados da plataforma de relacionamentos, os jovens valorizam cada vez mais a diversidade nas relações. No entanto, assim como mostra Heartstopper, eles ainda enfrentam desafios e preconceitos, que dificultam o processo de aceitar sua individualidade e expô-la para amigos e familiares. A obra muito esforçada, da Amazon Prime, fala um pouco mais sobre esse empecilho.
Com 93% de aprovação no Rotten Tomatoes, a série mergulha nos conflitos de Benny, um jovem que se escondeu durante todo o ensino médio para esconder sua sexualidade e manter o status de popular. Tudo muda, no entanto, quando ele entra na faculdade e vê uma oportunidade de assumir sua verdadeira identidade. Acompanhado da amiga Carmen, o personagem agora precisa decidir se viverá livremente ou continuará fingindo em busca de aceitação.
Para além da vida sexual, os Centennials ainda enfrentam outro dilema: a saúde mental. Um estudo da McKinsey de 2023 revelou que mais de 25% das pessoas dessa geração relatam sentir ansiedade e estresse regularmente. Além disso, os profissionais apontam que eles também costumam sentir cansaço, apatia, tristeza e frustração.
Euphoria, uma produção da HBO, explora bem esta temática ao mostrar o dia a dia de um grupo de estudantes. A obra destaca como as amizades e os envolvimentos amorosos ou familiares o emocional dos jovens. Além disso, expõe como eles lidam com as questões psicológicas.
