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Bebê reborn ou adoção? Influencer adotado questiona nova 'febre' na maternidade 4o1y3w

Brenno Faustino, influencer adotado, questiona fenômeno dos bebês reborn e chama atenção para a realidade de crianças à espera de adoção no Brasil 71e65

23 mai 2025 - 11h34
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Bebê reborn ou adoção? Influencer adotado questiona nova 'febre' na maternidade
Bebê reborn ou adoção? Influencer adotado questiona nova 'febre' na maternidade
Foto: Reprodução/Instagram / Contigo

A popularização dos bebês reborn, bonecos hiper-realistas que simulam recém-nascidos e vêm sendo tratados como filhos por muitos adultos, tem provocado debates nas redes sociais. A polêmica levantou questionamentos não apenas pela estética, mas sim pelo valor sentimental que as intituladas mães estão aplicando no objeto. Em meio a essa febre, o influenciador Brenno Faustino, de 28 anos, levantou uma questão sensível: por que tantas pessoas estão criando vínculos afetivos com bonecos enquanto milhares de crianças reais aguardam por adoção? 1f4e6w

Adotado ainda na infância e com uma história de vida marcante, Brenno usou seu ado como ponto de partida para uma reflexão mais ampla. "Imagina se a minha mãe tivesse escolhido um bebê reborn em vez de me adotar?", questionou. "A adoção salvou literalmente a minha vida."

O desabafo, feito em um vídeo publicado no TikTok, contrasta com a maneira como o tema tem sido tratado na internet. Para muitos, os reborns são terapêuticos. Para outros, representam uma desconexão emocional com a realidade.

Brenno não nega a complexidade emocional do assunto. Reconhece que o apego a objetos pode ter função simbólica, principalmente aos pais orfanofilhos. Mas reforça a urgência de olhar para fora da bolha virtual. "Tem crianças reais em abrigos. Crianças que sentem, que esperam, que precisam. E o que elas veem são adultos criando laços profundos com bonecos de silicone", disse.

Segundo o influenciador, sua intenção não é ridicularizar quem coleciona ou convive com reborns, mas provocar uma conversa mais honesta sobre prioridades afetivas. "Criar um filho não é fácil. Mas substituir uma relação humana por uma fantasia me parece perigoso."

Ele também fala sobre o valor que não se mede em cifras: "Se você tem recursos para gastar em um reborn, talvez também possa investir num processo de adoção. Não é simples, mas é possível. E transforma vidas". O depoimento de Brenno toca em feridas abertas de uma sociedade que muitas vezes evita o tema da adoção por medo, preconceito ou desinformação. "Eu tive sorte. Mas e quem não tem? Quem ainda está esperando por um abraço de verdade, um lar, uma chance?"

@brenno A humilde opinião de uma pessoa que foi adotada sobre criar bebê reborn #bebereborn #adocao ♬ som original - BRENNO
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