Script = https://s1.trrsf.com/update-1747831508/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Kell Smith reforça importância de falar sobre neurodiversidade: 'Queria ser esse farol' e70

Em entrevista à TV CARAS, Kell Smith detalha a regravação de É Tão Lindo e recorda o processo até se sentir confortável em abordar a neurodiversidade 4f3m62

30 abr 2025 - 16h08
Compartilhar
Exibir comentários
A cantora Kell Smith em entrevista à TV CARAS
A cantora Kell Smith em entrevista à TV CARAS
Foto: Reprodução/TV CARAS / Caras Brasil

Para Kell Smith (32), o diagnóstico de autismo chegou para trazer compreensão e acolhimento —sentimentos que ela transmite para seu público através de suas músicas. Parte do projeto Hora do Mostarda, ela trouxe a neurodiversidade na regravação de É Tão Lindo e reforça a importância do diálogo entre a comunidade. 1o62o

"Quando o diagnóstico chega, você começa a entender o porquê daquele comportamento, ou de algum pensamento. Foi o começo de tudo para mim, eu queria muito poder ser esse farol. A neurodivergência, o autismo, vai se manifestar de formas diferentes em cada pessoa", diz Kell Smith à TV CARAS.

A artista conta que, inicialmente, sentia medo da exposição e de falar sobre o assunto e, com ajuda do acompanhamento profissional, conseguiu ar pelo processo e trazer à tona discussões sobre neurodivergência. "Ser uma pessoa neurodivergente é tentar o tempo todo se encaixar de alguma forma, mesmo que você esteja invisível."

"Quando comecei a falar, fui muito abraçada pela comunidade. Eu nunca mais parei de falar, agora, eu divido sobre, recebo muitas informações e vou construindo esse poder coletivo que há na comunidade. Por isso, foi muito importante participar desse projeto."

Ela afirma que regravação de É Tão Lindo foi além apenas da beleza da música. No clipe, por exemplo, ela se conectou com Alice, uma criança autista que participou da gravação, com todo o nível de e necessário. "Para mim a gravação foi muito forte, eu me conectei muito com ela. Ela era, de alguma forma, uma extensão de mim e eu uma extensão dela."

"Enquanto artista não tem como me separar da música. É diferente quando eu canto a neurodiversidade, o acolhimento, a aceitação chega de um jeito diferente. Porque a música tem esse poder de comunicar. Foi a minha ferramenta de dizer sobre mim, sem ter vergonha de ser eu", completa ela, que também fala da importância de fazer músicas que se conectem com as crianças.

"A minha música chega nas crianças, e sempre fez parte da minha realidade. A música fala de diversidade, por si só, e eu trouxe a ideia de falarmos de neurodiversidade, porque é o meu lugar de fala. Precisamos naturalizar esse diálogo, até pela busca por direitos."

Nascida na capital de São Paulo, Kell Smith é cantora, compositora e artista independente. Filha de missionários, ela começou na música gospel aos 14 anos e, posteriormente, iniciou a carreira com apresentações em bares e com o contrato com a gravadora Midas Music. Ela ganhou notoriedade nacional com o sucesso Era Uma Vez.

ASSISTA NA ÍNTEGRA A ENTREVISTA DE KELL SMITH À TV CARAS: 3e4t6x

CONFIRA PUBLICAÇÃO RECENTE DE KELL SMITH EM SEU PERFIL DO INSTAGRAM: 73d1y

Caras Brasil Caras Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade