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Bitcoin a US$ 91 mil é alternativa às incertezas geopolíticas? 505j1p

30 abr 2025 - 06h49
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Resumo
O Bitcoin, cotado a US$ 91 mil, atrai investidores como alternativa às incertezas geopolíticas geradas por políticas econômicas de Donald Trump, mas sua volatilidade ainda representa um desafio.
Bitcoin a US$ 91 mil é alternativa às incertezas geopolíticas?:

O Bitcoin, que recentemente alcançou a cotação de US$ 91 mil, tem sido objeto de intenso debate sobre sua viabilidade como alternativa diante das incertezas geopolíticas globais, especialmente em um cenário marcado pelas mudanças econômicas promovidas pelo governo de Donald Trump nos Estados Unidos. A ascensão do Bitcoin a patamares próximos a US$ 91 mil reflete tanto o interesse crescente dos investidores em ativos digitais quanto a sensibilidade do mercado de criptomoedas às tensões políticas e econômicas internacionais. 3d1fy

A política econômica de Donald Trump, caracterizada por medidas protecionistas como a imposição de tarifas elevadas sobre importações de países como China, Canadá e México, tem provocado reações imediatas nos mercados financeiros, incluindo o de criptomoedas. Em fevereiro de 2025, após Trump anunciar tarifas recíprocas, o Bitcoin sofreu uma queda para cerca de US$ 91.530, evidenciando sua crescente correlação com eventos macroeconômicos e geopolíticos. Essa volatilidade demonstra que, embora o Bitcoin seja frequentemente visto como um "hedge" contra a volatilidade dos mercados tradicionais, ele ainda é vulnerável a choques econômicos globais e a decisões políticas que geram incerteza.

Além disso, o isolamento econômico promovido pelos Estados Unidos sob a istração Trump tem aumentado o apelo do Bitcoin como uma proteção contra a desvalorização das moedas fiduciárias, especialmente o dólar. O banco britânico Standard Chartered destacou que o "isolacionismo" dos EUA eleva os riscos associados a investimentos em moedas tradicionais, o que, paradoxalmente, beneficia o Bitcoin como uma alternativa de proteção de patrimônio. Apesar das quedas recentes, a criptomoeda mantém uma performance superior à de muitas ações de tecnologia, reforçando sua atratividade para investidores que buscam diversificação em tempos de instabilidade.

Outro fator relevante é a iniciativa do governo Trump de criar uma reserva estratégica de Bitcoin, consolidando ativos digitais apreendidos por meio de confiscos criminais e civis, em um movimento que sinaliza a intenção dos EUA de se posicionar como líder global no mercado de criptoativos. Essa reserva estratégica tem o objetivo de funcionar como uma proteção contra a instabilidade financeira e a possível desvalorização do dólar, similar ao papel do ouro e do petróleo como reservas tradicionais. Tal medida reforça a importância crescente do Bitcoin na estratégia econômica americana e pode contribuir para sua consolidação como um ativo de refúgio em meio a crises.

No entanto, a volatilidade do Bitcoin permanece um desafio. As medidas protecionistas de Trump, como o aumento das tarifas, têm provocado reações negativas no preço da criptomoeda, que chegou a cair abaixo de US$ 85 mil em abril de 2025. Isso indica que, apesar do potencial de valorização, o Bitcoin ainda sofre com a aversão ao risco em momentos de escalada das tensões comerciais e geopolíticas.

Analistas financeiros também apontam que o Bitcoin pode se beneficiar do ambiente de incerteza, com projeções otimistas para o final de 2025 e início de 2026, quando o ativo poderia atingir valores entre US$ 130 mil e US$ 160 mil, caso padrões técnicos favoráveis se mantenham e as condições macroeconômicas continuem a impulsionar a busca por ativos alternativos. Essa expectativa é reforçada pela crescente demanda por proteção contra a desvalorização das moedas tradicionais e pela instabilidade política global, fatores que tendem a elevar o interesse por criptomoedas e ouro como ativos seguros.

O Bitcoin a US$ 91 mil configura-se como uma alternativa viável, porém não isenta de riscos, diante das incertezas geopolíticas atuais. As políticas econômicas de Donald Trump, ao mesmo tempo em que geram volatilidade, também impulsionam o reconhecimento institucional do Bitcoin e ampliam seu papel como ativo de proteção contra a instabilidade financeira e o isolamento econômico dos Estados Unidos. Para investidores que buscam diversificação e proteção em um cenário global turbulento, o Bitcoin apresenta-se como uma opção estratégica, embora seja necessário considerar sua sensibilidade a choques macroeconômicos e o impacto das decisões políticas americanas no mercado global de criptomoedas.

Assista ao vídeo com o comentário de Sarah Uska, especialista em cripto do Bitybank.

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Como, agência de conteúdo e conexão.

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