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Tributar empresas para compensar nova faixa de isenção do IR seria 'erro grave', diz Fiesp 4zc6p

Para entidade, proposta citada por Hugo Motta no começo da semana se afasta das 'melhores práticas internacionais' e penaliza 'quem gera emprego, renda e crescimento' w3t6q

7 mai 2025 - 15h10
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A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) reagiu à ideia de compensar a nova faixa de isenção do Imposto de Renda com maior tributação das empresas. Nesta quarta-feira, 7, a entidade publicou nota em que manifesta preocupação com os rumos das discussões no Congresso sobre as formas de compensação da isenção do IR para salários de até R$ 5 mil. k5y5q

Para a Fiesp, a proposta de compensação baseada no aumento da carga tributária sobre pessoas jurídicas, sejam elas do setor produtivo ou do setor financeiro, representaria um "grave erro". Na segunda-feira, 5, o presidente da Câmara, Hugo Motta, disse que o aumento de tributação para bancos e empresas pode ser uma forma de compensação.

"Trata-se de uma medida que se afasta das melhores práticas internacionais por penalizar quem gera emprego, renda e crescimento", respondeu a Fiesp, acrescentando que a medida desestimularia o investimento produtivo e a inovação, assim como comprometeria a competitividade brasileira.

Fiesp diz confiar no compromisso de Lira com o equilíbrio fiscal, a responsabilidade técnica e a atenção aos impactos reais das medidas sobre o setor produtivo
Fiesp diz confiar no compromisso de Lira com o equilíbrio fiscal, a responsabilidade técnica e a atenção aos impactos reais das medidas sobre o setor produtivo
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão

Outros países, sustenta a Fiesp, avançam em trajetória oposta, no sentido de simplificarem o sistema tributário e estimularem a produção.

"O setor produtivo brasileiro não pode continuar sendo sobrecarregado com medidas que geram efeitos adversos sobre o desenvolvimento econômico e a geração de oportunidades para a população", comentou a entidade da indústria paulista.

A Fiesp conclui a nota manifestando confiança no compromisso do relator do projeto de isenção do IR, Arthur Lira, com o equilíbrio fiscal, a responsabilidade técnica e a atenção aos impactos reais das medidas sobre o setor produtivo. "Esta é a direção correta: perseguir o equilíbrio das contas públicas sem transferir essa conta para quem produz", ressaltou a Fiesp.

Como o caminho "mais justo e eficaz" para a compensação da nova faixa de isenção, a entidade defende a revisão de regimes especiais que dão tratamento privilegiado a determinados grupos no Imposto de Renda. "Uma solução que preserve o dinamismo da economia, garanta justiça fiscal e respeite o princípio da equidade tributária", prega a Fiesp.

Estadão
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