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Recuo sobre IOF foi 'decisão técnica' e não ou por Lula, diz Haddad 6w1a5x

Em entrevista ao jornal 'O Globo', ministro defende que Fazenda não errou na forma do anúncio de aumento do IOF u6050

25 mai 2025 - 13h09
(atualizado às 13h29)
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Em entrevista, Haddad afirma que recuo no IOF foi 'técnico' e sem parte de Lula
Em entrevista, Haddad afirma que recuo no IOF foi 'técnico' e sem parte de Lula
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o recuo na tributação de fundos de investimentos no exterior por meio do IOF foi "técnica" e não ou pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista ao jornal O Globo, publicada neste domingo, 25, Haddad defendeu o recuo como um reconhecimento de críticas "corretas". 4m1d65

"A minha decisão foi absolutamente técnica. Foi tomada horas depois do anúncio, assim que me chegaram as informações sobre o problema. Antes de mais nada, chequei com pessoas em que eu confio para saber se aquelas informações estavam corretas. E assim que eu identifiquei que havia um problema, reuni virtualmente a equipe para redigir o ato de correção", disse Haddad.

Como mostrou o Estadão, o governo federal reavaliou a medida após forte repercussão negativa entre investidores do mercado financeiro.

Forma do comunicado z436j

Apesar do recuo na tributação de fundos, o Ministério da Fazenda manteve as demais medidas anunciadas nesta quinta-feira, 22, como o aumento do IOF em planos de previdência privada, crédito para empresas e operações de câmbio.

Com a repercussão negativa quanto a tributação de fundos, medidas para a contenção de gastos, também anunciadas no pacote, acabaram ofuscadas.

Para Haddad, a Fazenda não errou na forma como o anúncio foi feito, pois o recuo foi comunicado antes da abertura do mercado. "Não acredito que isso desmereça a construção que foi feita. Não corrigir depois das informações prestadas seria um erro", disse o ministro.

Banco Central e Galípolo 1k2w4z

Haddad afirmou que o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participou das discussões sobre o conjunto de medidas, mas não tomou parte na redação do decreto.

Sobre o trabalho do presidente do BC, Haddad disse que a gestão de Galípolo requer a compreensão de um ciclo de aperto monetário. "Se não tivermos essa compreensão, vamos começar a atacar o Galípolo. Nós temos essa compreensão", disse o ministro, que avaliou que o presidente do BC "saberá fazer a transição corretamente para que haja harmonia entre fiscal e monetário".

Programas sociais e arcabouço 3m3e6s

Quanto ao equílíbrio entre a política fiscal e a monetária, Haddad defendeu que os programas sociais do governo, como a ampliação do Vale Gás e os subsídios nas contas de luz, não afetarão o combate à inflação. "Se formos nos deixar levar pela conjuntura para corrigir injustiças, não faremos nem uma coisa nem outra", afirmou.

Para Haddad, a manutenção do arcabouço fiscal "depende muito mais do Congresso". Segundo o ministro da Fazenda, a contenção do gasto público depende da seara legislativa pois "vivemos um quase parlamentarismo". "Quem dá a última palavra sobre tudo isso é o Congresso. Não era assim", disse o ministro.

Para Haddad, essa mudança também explica por que o governo federal não enfrenta um "problema de base". "Está havendo uma mudança institucional no país. O poder está mudando de mãos", disse Haddad. "Nos governos Fernando Henrique e Lula (1 e 2), havia presidencialismo. Hoje, há uma variante disso, que muita gente já chama de parlamentarismo, de semipresidencialismo. É outra coisa."

Estadão
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