Simone Tebet expressa preocupação com novo plano tarifário de Trump g242r
Ministra Simone Tebet alerta para os riscos do novo pacote tarifário dos EUA, que pode pressionar a inflação global 5g1q57
A ministra Simone Tebet expressou preocupação sobre o impacto global de um plano tarifário dos EUA, destacando possíveis efeitos na inflação e economia mundial, enquanto defende a diversificação econômica e avanços com o Mercosul e União Europeia.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta quarta-feira, 2, que o governo brasileiro acompanha com preocupação o anúncio de um amplo plano tarifário feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, que prevê a aplicação de novas taxas contra diversos países, levanta temores sobre possíveis impactos na inflação global e no crescimento econômico. 4j1ml
“O governo ou o país que não vê essa questão com preocupação não entende ou não está entendendo o que está se ando na nova ordem mundial que os Estados Unidos querem implantar”, declarou Tebet em entrevista a jornalistas. Segundo ela, embora o pacote tarifário não seja direcionado especificamente ao Brasil, sua abrangência global pode gerar efeitos negativos para a economia. “Isso pode impactar a inflação mundial e, consequentemente, uma retração econômica. São perdas de emprego, é inflação”, acrescentou.
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A declaração da ministra foi feita após sua participação em um evento do Banco Central, que celebrou os 60 anos da instituição. Ela destacou que o governo brasileiro ainda avalia os desdobramentos da medida e que, apesar da preocupação, a questão está sendo tratada com cautela.
“Não temos respostas prontas. Ninguém tem essa resposta pronta e fazendo o dever de casa também interno, não só no nosso fiscal, mas com Estados e municípios dando a sua parcela de contribuição também no fiscal que, proporcionalmente, eles precisam muito mais de aperto hoje do que nós”, afirmou.
Tebet enfatizou que a diversificação da economia brasileira pode ajudar a mitigar eventuais impactos do novo pacote tarifário. “Nós também ampliamos e diversificamos os nossos parceiros comerciais. Hoje, o maior parceiro comercial do Brasil é a China, o mercado asiático, a Europa, a própria Argentina, além dos Estados Unidos”, pontuou. A ministra também mencionou os avanços nas negociações entre União Europeia e Mercosul como um fator que pode fortalecer a posição brasileira no cenário internacional.