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Sob Ednaldo Rodrigues, CBF bancou viagem de 49 pessoas para a Copa do Catar, diz revista 4n4z2a

Estimativa é de que a confederação tenha gasto cerca de R$ 3 milhões para custear viagem de pessoas que não são ligadas à entidade ao Catar 3s3619

4 abr 2025 - 21h15
(atualizado às 21h38)
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Resumo
A reportagem da revista piauí revelou que a CBF custeou viagens de luxo para 49 pessoas, incluindo familiares, amigos, políticos e artistas, durante a Copa de 2022, gastando cerca de R$ 3 milhões.

Parlamentares, artistas, amigos e familiares de Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), foram 'presenteados' com viagens totalmente pagas pela entidade para a Copa do Mundo do Catar, em 2022. Os 'mimos' da confederação contaram com hospedagem em hotel cinco estrelas, ingressos para os jogos do Mundial e até cartão corporativo liberado.  ya5y

As informações foram publicadas pela revista Piauí, e dão conta de que 49 brasileiros, sem qualquer vínculo com a CBF e as federações estaduais, aproveitaram a mordomia no tempo em que o Brasil ficou vivo no Mundial, até as quartas de final.

A começar por familiares de Rodrigues, como esposa, filha, cunhada, genro e dois netos, que voaram em primeira classe, aproveitaram o atendimento VIP no aeroporto de Doha e hospedaram-se em um hotel cinco estrelas na capital catari. Segundo a publicação, apenas as despesas da mulher do presidente da CBF chegaram a R$ 37 mil no período em que a família ou hospedada.      

Para os amigos do dirigente, a CBF também custeou a hospedagem e voos em classe executiva. É o caso do deputado federal José Alves Rocha (União Brasil-BA) e do senador Ciro Nogueira (PP-PI), que levou a namorada Flávia Rosalen. Impedido de comparecer em meio à transição de governo, o senador Jaques Wagner (PT-BA) cedeu o lugar o filho, Mateus, de 47 anos. 

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Também foram agraciados o cantor Gilberto Gil e a mulher Flora, a socialite Lilibeth Monteiro de Carvalho, o desembargador Julio Cezar Lemos Travessa, do Tribunal de Justiça da Bahia, o empresário Diogo Monteiro Lima, o estilista Ricardo Almeida (responsável por desenhar os ternos dos jogadores para a Copa do Catar), além de jornalistas, como é o caso do ex-cinegrafista da TV Globo, José Carlos Cruz da Silva, o Mosca -- este recebeu um cartão corporativo da CBF para gastar 500 dólares diários, segundo a revista. 

A lista não leva em consideração os presidentes das 27 federações estaduais, mas contabiliza esposa e filhos dos dirigentes, totalizando 49 pessoas 'mimadas' pela CBF. A maioria ficou em hotéis cinco estrelas em Doha.  

A estimativa é de que o gasto total da CBF com os 'penduricalhos' tenha sido de R$ 3 milhões. Fontes ouvidas pela publicação, incluindo um dos oito vice-presidentes da CBF, que pediu para não ser identificado, consideraram que a 'farra foi longe demais'. 

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, e Ronaldo Fenômeno na Copa do Mundo do Catar
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, e Ronaldo Fenômeno na Copa do Mundo do Catar
Foto: Jean Catuffe/Getty Images

“Quem deveria fiscalizar essa farra, pelo estatuto da entidade, são as federações estaduais. O problema é que essas federações reproduzem o mesmíssimo comportamento. É um sistema viciado. Ednaldo não é o primeiro presidente da CBF a desviar recurso da entidade para fins pessoais. Mas ele com certeza elevou essa prática a um nível preocupante", afirmou o vice-presidente

Em 24 de março ado, Ednaldo Rodrigues foi reeleito -- de forma unânime -- para mais quatro anos de mandato à frente da CBF, em eleição de chapa única. Ele contou com apoio unânime das 27 federações, e sua chapa foi assinada por todos os clubes da Série A e da Série B do Campeonato Brasileiro.

Este será o segundo mandato de Rodrigues à frente da CBF, depois de assumir o poder provisoriamente em junho de 2021, quando o então presidente, Rogério Caboclo, foi afastado por acusações de assédio sexual e moral. Ele ainda tem direito a mais uma reeleição.

O Terra questionou a CBF sobre os gastos apontados pela reportagem, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestação. 

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Fonte: Redação Terra
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