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Atleta é desligada de time por criar conteúdo adulto e denuncia hipocrisia no esporte 3f5f1p

Marcela Soares, de 21 anos, afirma ter sido afastada injustamente por causa de sua vida fora das quadras 2vf2f

26 mai 2025 - 17h43
(atualizado às 21h40)
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Resumo
Marcela Soares, jogadora de futsal, foi desligada do clube por criar conteúdo adulto, reacendendo debates sobre moralidade, machismo e a liberdade das mulheres no esporte.
A atleta Marcela Soares foi afastada após o time tomar conhecimento de seus conteúdos
A atleta Marcela Soares foi afastada após o time tomar conhecimento de seus conteúdos
Foto: Divulgação/Celemaster/Uruguaianense-RS / Sport Life

O desligamento da jogadora de futsal Marcela Soares, de 21 anos, do seu clube após a direção tomar conhecimento de sua atuação em plataformas de conteúdo adulto levantou um debate sobre a liberdade individual e os códigos não escritos que ainda regem o esporte feminino no Brasil. 3x4y2v

Natural do Rio Grande do Sul, Marcela construiu uma trajetória promissora no futsal nacional, com agens por times como Leoas da Serra, Marechal Copagril, Pato Branco, Female e Celemaster. Mas, ao decidir monetizar conteúdos sensuais nas redes, viu seu contrato ser encerrado, segundo ela, sem que houvesse qualquer cláusula contratual que limitasse atividades extra-contratuais.

"A hipocrisia é real. Fui julgada, excluída e me senti injustiçada, inclusive por outras mulheres. Mas ganhei liberdade e independência financeira. Hoje me sinto mais forte", afirmou em entrevista ao O Globo.

A repercussão do caso mobilizou redes sociais e reabriu o debate sobre moralidade seletiva, machismo estrutural e o direito das mulheres de ocuparem diferentes espaços. O caso também chamou atenção para a realidade financeira enfrentada por muitas atletas. Marcela, que já recebeu R$ 550 mensais no início da carreira, valor que não cobria nem os custos de treino, hoje afirma faturar cerca de R$ 55 mil por mês com a produção de conteúdo adulto.

Ela nega que tenha deixado o esporte por sua vontade própria. "Amo jogar. O futsal faz parte de quem eu sou. Mas não aceito estar em lugares que tentam controlar minha vida fora da quadra", declarou. A declaração ecoa entre atletas e torcedoras que enfrentam julgamentos constantes acerca de seus corpos, comportamentos e escolhas pessoais.

Marcela também destaca a inspiração que encontrou em outras mulheres que desafiaram os limites impostos à imagem pública de atletas, como a jogadora de vôlei Key Alves. "Ela mostrou que é possível ser sensual, vitoriosa e respeitada. Não tenho medo de julgamentos ou rótulos", disse.

Apesar da ruptura com o clube, Marcela não descarta um retorno ao futsal. Segundo ela, há negociações em andamento com outras equipes. Enquanto isso, segue apostando em sua carreira digital.

Fonte: Redação Terra
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