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Palmeiras critica Conmebol por punição branda por racismo contra Luighi 2c4yl

11 mar 2025 - 11h45
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A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, disse que a punição imposta pela Conmebol ao Cerro Porteño por abuso racial contra o jogador Luighi, do time sub-20 do Palmeiras, foi muito branda, criticando o tratamento dado pela entidade sul-americana aos clubes brasileiros. 2n2d4h

A Conmebol multou o clube paraguaio em US$50.000 e proibiu os torcedores de assistirem aos seus jogos em casa durante o torneio da Libertadores Sub-20, depois que o atacante Luighi, de 18 anos, ficou em lágrimas na quinta-feira, quando um homem nas arquibancadas fez gestos racistas contra os jogadores visitantes do Palmeiras.

"Dói na alma", escreveu Luighi mais tarde no Instagram. "Até quando? Essa é a pergunta que espero que não tenhamos que fazer em algum momento. Por enquanto, continuamos lutando."

Pereira disse que a punição da Conmebol para o Cerro foi absurda.

"Primeiramente eu queria dizer a minha indignação com a pena aplicada pela Conmebol de US$50.000 e portões fechados. Aliás, o Cerro nem está mais disputando a Libertadores e, portanto, sub-20, vocês viram, não tinha quase público nenhum. Acho que tinha meia dúzia de racistas lá nesse dia", disse ela à TNT Sports na segunda-feira.

"Se você se atrasa um minuto para entrar no campo, são US$ 100.000. Se acendem um sinalizador, US$78.000. Vocês vejam como a Conmebol encara o crime de racismo. Isso é um absurdo."

Pereira disse que o Palmeiras e outros clubes am uma carta à Fifa, pedindo que a entidade máxima do futebol mundial intervenha em casos de racismo.

"Isso não vai ficar assim. As lágrimas de Luighi machucaram, eu não tenho dúvida, não a presidente do Palmeiras, o mundo inteiro. Porque não é possível que alguém não tenha ficado comovido com a tristeza daquele menino. E acontece não é com o Luighi, é toda hora, a grande maioria dos clubes brasileiros já sofreram esse tipo de crime", disse.

Pereira disse que os clubes brasileiros não são bem tratados pela Conmebol, apesar de o país ser responsável por 60% da receita da entidade que comanda o futebol sul-americano.

"Nós temos que tomar medidas firmes com relação à Conmebol, porque não é possível, o Brasil representando 60% da receita da Conmebol e os clubes brasileiros sendo tratados dessa forma", disse ela.

"Vou até lançar uma ideia. Uma ideia, uma reflexão para todos nós: já que a Conmebol não consegue coibir esse tipo de crime, como a Conmebol não consegue tratar os clubes brasileiros com o tamanho que os clubes brasileiros representam para a Conmebol, por que não pensar em nós nos filiarmos à Concacaf (entidade que dirige o futebol da América do Norte, Central e Caribe)? Saímos da Conmebol e vamos para a Concacaf", sugeriu.

"Acho que só assim vão respeitar o futebol brasileiro, porque o futebol brasileiro não está sendo respeitado pela Conmebol."

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