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Jogamos: Abyss of Dungeons entrega masmorras intensas e jogabilidade afiada no mobile 2o446v

Sistema de extração, ação constante e boa adaptação dos controles fazem do jogo uma surpresa sólida para quem busca desafio nas masmorras 1k5970

3 jun 2025 - 20h59
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Abyss of Dungeons entrega masmorras intensas e jogabilidade afiada no mobile
Abyss of Dungeons entrega masmorras intensas e jogabilidade afiada no mobile
Foto: Reprodução / Krafton

Abyss of Dungeons marca uma nova fase para o jogo que ficou conhecido como Dark and Darker, após uma longa disputa legal entre a Ironmace e a Nexon envolvendo suposta apropriação de propriedade intelectual. A versão agora publicada pela Krafton e desenvolvida pela Bluehole Studio tenta deixar essa polêmica no ado e reposicionar a experiência como algo mais refinado, ível e sombrio. 6f6s67

O novo nome e a nova gestão levantam uma dúvida natural: estamos diante de uma reinterpretação real ou apenas de uma repaginada em cima do mesmo conceito? A resposta a por decisões de estrutura, ritmo e apresentação que mostram onde o jogo realmente mudou — e onde ele ainda se apoia no que já era antes.

Explore masmorras 2b5o4r

Abyss of Dungeons é um dungeon crawler, ou como é adaptado para o português, um jogo de masmorras. Seu diferencial, herdado da época em que era conhecido como Dark and Darker, está nas mecânicas de battle royale que agora se chamam exame sombrio, responsáveis por reduzir o mapa de forma progressiva. Além disso, o jogo incorpora elementos de extração, em que o objetivo é pegar o máximo de loot possível e escapar por meio de portais. Caso fracasse, tudo que foi coletado é perdido.

Tudo isso se a em um universo medieval com uma pegada mais sombria. Por incrível que pareça, essa mistura funciona muito bem. As masmorras se destacam não apenas pela variedade de inimigos, mas também pelo fato de o jogo agora rodar na Unreal Engine 5. Mesmo com essa mudança, o desempenho se manteve estável e com poucas quedas de frame durante os testes.

Logo no início, o jogador é levado para uma tela de criação de personagem e escolha de classe. A apresentação lembra bastante a de Diablo II, com todos os personagens lado a lado aguardando serem escolhidos. As classes disponíveis seguem as mesmas vistas em Dark and Darker, como Clérigo, Lutador, Explorador, Ladino, Mago e Bárbaro. Para um jogo mobile, o sistema de criação é surpreendentemente completo, com boas opções de personalização.

Os modos disponíveis são focados em jogador contra a máquina (PvE) ou jogador contra jogador e IA (PvPvE). Para quem está começando, é recomendável iniciar no modo PvE para se familiarizar melhor com as mecânicas. Apesar de haver um tutorial, treinar por conta própria é sempre uma boa escolha antes de encarar partidas contra outros jogadores.

A escolha pela visão em terceira pessoa casou perfeitamente com a proposta do jogo
A escolha pela visão em terceira pessoa casou perfeitamente com a proposta do jogo
Foto: Reprodução / Krafton

Entre os modos, temos a Masmorra dos Goblins (com opção de jogar solo contra a IA ou com outros jogadores), o Domínio das Trevas (focado em PvE) e dois desafios mais avançados: a Arena e o Castelo Esquecido, voltados para quem busca dificuldade real.

O ritmo das partidas é guiado pelo enxame sombrio, uma mecânica semelhante à zona de segurança dos battle royales, como a tempestade em Fortnite. Por ser um dungeon crawler com foco em extração, essa mecânica poderia atrapalhar quem gosta de explorar, mas aqui ela funciona muito bem. Em vários momentos foi mais vantajoso istrar o tempo do fechamento do mapa para buscar loots melhores do que sair correndo para a extração.

Se não houver amigos disponíveis para compor o grupo, é possível recrutar mercenários que acompanham o jogador durante a exploração. Essa adição é mais do que essencial, e os mercenários cumprem bem sua função, sendo capazes até de reviver o jogador caso ele seja derrubado.

Jogos no celular costumam me afastar pela interface poluída e pelo alto consumo de bateria, mas Abyss of Dungeons acabou sendo uma surpresa positiva. Os comandos são bem distribuídos na tela, com habilidades de cada personagem destacadas de forma clara. Durante os combates, tudo respondeu bem, e a câmera em terceira pessoa ajudou a manter a visibilidade sem comprometer o controle.

O jogo ainda permite remapeamento dos botões, o que melhora bastante a experiência. Em relação à bateria, o consumo foi aceitável nos testes, embora sessões prolongadas revelem o peso da Unreal Engine 5 no desempenho e na autonomia do aparelho.

Considerações 2c3l4

Abyss of Dungeons carrega a essência do antigo Dark and Darker, mas apresenta uma nova estrutura que se adapta bem ao mobile. A mudança de nome pode até gerar dúvidas, mas o conteúdo entregue é consistente, com combates sólidos, sistema de progressão bem ajustado e modos variados que equilibram PvE e PvPvE.

A performance é estável mesmo com a Unreal Engine 5, a interface foi bem adaptada e o remapeamento de botões ajuda bastante na usabilidade. Ainda há o que melhorar, especialmente no balanceamento entre desafios e recompensas, mas o jogo mostra que tem fôlego próprio para além da polêmica que o originou.

Abyss of Dungeons estará disponível em 11 de junho para Android e iOS. 

Fonte: Game On
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