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Medo de dirigir: por que o terror afeta 2 milhões de brasileiros? 6d1h

Fatores sociais, culturais e psicológicos fazem a amaxofobia ser predominante entre as mulheres 2w6g4h

18 abr 2025 - 13h18
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Resumo
O medo de dirigir afeta 6% dos brasileiros, sendo mais comum entre mulheres devido a fatores culturais, sociais e psicológicos. Especialistas destacam a importância da psicoterapia e de práticas seguras para superar essa fobia.
Foto: Freepik

Dirigir, para muitos, é sinônimo de liberdade e autonomia. No entanto, para uma parcela significativa da população, essa atividade está longe de ser algo trivial. Estima-se que 6% dos brasileiros, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), experienciam o medo de dirigir, que pode evoluir para a amaxofobia, uma fobia incapacitante para cerca de dois milhões de pessoas no país. Esse medo é mais recorrente entre as mulheres, que compõem 80% desse grupo, e é influenciado por uma série de fatores sociais, culturais e psicológicos. 2a1k19

 Adalgisa Lopes, psicóloga especialista em trânsito e presidente da Associação de Clínicas de Trânsito de Minas Gerais (ACTRANS-MG) destaca que o medo de dirigir não está intrinsecamente ligado ao veículo em si, mas sim a contextos mais amplos que envolvem vivências pessoais e sociais. Experiências traumáticas, como colisões de trânsito, inseguranças e constrangimentos vividos durante a aprendizagem contribuem para este problema. Adicionalmente, a falta de prática contínua e confiança nas habilidades adquiridas podem transformar a ansiedade ocasional em um terror paralisante. 

O impacto cultural e social desempenha um papel significativo para que esse medo seja maior entre as mulheres. “Em muitas culturas, o trânsito foi historicamente considerado um território masculino. Mulheres enfrentam julgamentos severos sobre seu desempenho ao volante, muitas vezes vindo de membros da própria família como pais, irmãos e maridos. Esta pressão cultural cria barreiras emocionais que desencorajam seu envolvimento ativo com a direção”, comenta Adalgisa.

Sintomas físicos 5a2a4w

Os sintomas dessa fobia são variados e podem incluir angústia, taquicardia, suor excessivo, dores abdominais, tremores e dificuldades de raciocínio. Afetando não apenas o bem-estar mental, mas também físico dos indivíduos, a amaxofobia demanda atenção e intervenções terapêuticas apropriadas. 

Para aqueles que buscam superar esse medo, Adalgisa recomenda a psicoterapia, particularmente a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que se concentra em modificar padrões de pensamento e comportamento. “A psicoterapia não apenas ajuda a entender e enfrentar os medos, mas também auxilia na sensibilização prática dos indivíduos ao ato de conduzir, possibilitando-lhes retomar o controle de suas vidas". Segundo Adalgisa, é um processo gradativo, mas essencial, que exige compromisso e paciência. 

Perdendo o medo na prática a5p1y

A aliança estratégica com auto escolas que oferecem programas especiais com instrutores capacitados pode acelerar a superação desse medo. “O mais interessante é integrar sessões práticas de direção com o e psicológico. Isso cria condições seguras e controladas para que o aprendizado e a confiança floresçam".

A psicóloga explica que o medo de dirigir é um obstáculo que pode ser superado. Com apoio adequado, informações e práticas culturais evoluídas, cada vez mais pessoas podem recuperar sua liberdade de ir e vir. “Porque, o cerne desta questão, está não apenas o direito ao volante, mas o direito à autonomia pessoal e uma vida plena”, completa a especialista.

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Como, agência de conteúdo e conexão.

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