Mulher suspeita de desviar R$ 1,5 milhão da própria tia é presa em Minas Gerais 6z5w3z
Caso ocorreu em Contagem, na Grande Belo Horizonte s2k6p
Mulher de 38 anos foi presa pela Polícia Civil em Contagem, MG, suspeita de desviar R$ 1,5 milhão da própria tia, de 85 anos, aproveitando-se da relação de confiança e vulnerabilidade da vítima.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio da 4ª Delegacia Noroeste, prendeu na manhã desta sexta-feira, 6, uma mulher de 38 anos acusada de desviar cerca de R$ 1,5 milhão da própria tia. 75i61
A vítima, de 85 anos, procurou a polícia há cinco meses para denunciar desvios de dinheiro de sua conta bancária no valor de R$ 200 mil.
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Em nota ao Terra, a PCMG afirmou que cumpriu mandados de prisão preventiva e busca e apreensão na cidade de Contagem, na Grande Belo Horizonte.
A vítima relatou que precisou ar por um tratamento contra um câncer alguns anos atrás e, por isso, a sobrinha ou a morar com a vítima e o marido, que acabou falecendo algum tempo depois.
"O prejuízo total estimado chega a R$ 1,5 milhão. A PCMG acredita que a investigada se aproveitou da relação de confiança e da vulnerabilidade da vítima para se apropriar dos valores. As investigações continuam com o objetivo de reunir novos elementos probatórios", diz a corporação.
A idosa disse que sempre tratou a suspeita como filha, o que levou ao estabelecimento de uma relação de confiança entre as duas. A sobrinha tinha o às contas bancárias da tia para poder auxiliá-la, especialmente no gerenciamento dos pagamentos para o tratamento da doença com a qual ela estava acometida.
A mulher chegou a afirmar para a vítima que ela estava com dificuldades financeiras porque "precisava economizar" e sugeriu que a idosa asse a usar ônibus para evitar gastos maiores com transporte, por exemplo.
No entanto, em janeiro deste ano, a idosa foi notificada pelo banco sobre uma movimentação atípica de R$ 200 mil, transferidos para a conta da sobrinha. Com isso, a investigação chegou à conclusão de que todas as despesas da investigada estavam sendo pagas com o dinheiro da vítima, mesmo com ela não residindo mais na casa da tia.
