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Alemanha: futuro chanceler assina acordo de coalizão que formaliza novo governo 1p5f43

Nesta segunda-feira (5), véspera de sua eleição como chanceler, Friedrich Merz assinou o acordo de coalizão de seu novo governo. O documento formaliza a aliança entre os conservadores da União Democrata-Cristã (CDU), da União Social-Cristã (CSU) e do Partido Social-Democrata (SPD), de centro-esquerda. Merz prometeu "avanços" em tempos de "grande incerteza". 6r652g

5 mai 2025 - 13h00
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Nesta segunda-feira (5), véspera de sua eleição como chanceler, Friedrich Merz assinou o acordo de coalizão de seu novo governo. O documento formaliza a aliança entre os conservadores da União Democrata-Cristã (CDU), da União Social-Cristã (CSU) e do Partido Social-Democrata (SPD), de centro-esquerda. Merz prometeu "avanços" em tempos de "grande incerteza".  1y693z

O líder da CSU, Markus Soeder, o líder da CDU, Friedrich Merz, e o líder do SPD, Lars Klingbeil, na primeira fila da esquerda, estão juntos com os novos ministros após a  do tratado de coalizão em Berlim, nesta segunda-feira (5)
O líder da CSU, Markus Soeder, o líder da CDU, Friedrich Merz, e o líder do SPD, Lars Klingbeil, na primeira fila da esquerda, estão juntos com os novos ministros após a do tratado de coalizão em Berlim, nesta segunda-feira (5)
Foto: AP - Ebrahim Noroozi / RFI

O documento, que serve de base para os próximos quatro anos, define as prioridades para a maior economia da Europa. O futuro chanceler de 69 anos, que tem baixa popularidade e pouca experiência de governo, deverá enfrentar muitos desafios, embora seu partido, a CDU, tenha vencido as eleições legislativas no final de fevereiro. 

Entre eles está retomada da economia alemã, em recessão há dois anos e a ascensão do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD). Outra prioridade é apoiar o fortalecimento da defesa europeia diante do desengajamento estratégico dos EUA e do aumento da ameaça russa. 

A sigla AfD, líder de opinião em pesquisas recentes, entrou com uma ação judicial nesta segunda-feira (5) contra sua classificação pelas autoridades alemãs como movimento "extremista de direita", um caso que está tensionando as relações entre Berlim e Washington à véspera da eleição do chanceler Friedrich Merz. O anúncio, feito na sexta-feira, dessa classificação pelos serviços de inteligência interna, causou um grande impacto, em meio à transição política no país.

Na terça-feira (6), Merz será oficialmente eleito chanceler pelos membros do Bundestag, o parlamento alemão, de acordo com as regras do sistema local, após a vitória da coligação conservadora nas eleições. 

"Teremos um governo determinado a levar a Alemanha adiante por meio de reformas e investimentos, um governo que se esforçará desde o primeiro dia para ser confiável", disse.

Para isso, Merz já aprovou um programa de investimento de várias centenas de bilhões de euros para rearmar e modernizar o país. O plano "Bazuca" prevê a criação de um fundo especial de € 500 bilhões em 12 anos. Ele é destinado a modernizar as infraestruturas do país, com um orçamento de € 100 bilhões especificamente alocados à transição climática. 

Flexibilização da dívida 1a1u1y

Ao flexibilizar as regras da dívida estipuladas pela Constituição, a Alemanha poderia mobilizar até € 1 trilhão no total. Conhecidas como "freio da dívida" (ou "Schuldenbremse" em alemão), as medidas foram introduzidas em 2009 e limitam a capacidade do governo de contrair novas dívidas, com o objetivo de garantir a sustentabilidade fiscal a longo prazo.

"Estamos vivendo um período de mudanças profundas e grandes incertezas", disse o próximo líder da Alemanha.  "É nosso dever histórico liderar esta coalizão com sucesso. Estamos determinados a conseguir isso", reiterou.

Merz substituirá o social-democrata Olaf Scholz, derrotado em fevereiro. A coalizão com os Verdes e os liberais entrou em "colapso" em 6 de novembro de 2024, na mesma noite em que Donald Trump foi reeleito presidente dos Estados Unidos. "O novo governo precisa de um verdadeiro trabalho em equipe mais do que nunca", enfatizou Lars Klingbeil, futuro vice-chanceler e ministro das Finanças. 

Migração e Defesa  1s2y47

Friedrich Merz terá que cumprir rapidamente suas promessas para diminuir a imigração, após vários atentados envolvendo estrangeiros durante a campanha eleitoral, que favoreceram o resultado histórico da AfD. O partido ficou em segundo lugar nas eleições legislativas, com pouco mais de 20% dos votos. A AfD aposta no fracasso do mandato de Merz para vencer as próximas eleições legislativas em 2029.

"Qualquer pessoa que tentar entrar ilegalmente na Alemanha, a partir de 6 de maio, poderá ser devolvida na fronteira alemã", alertou Thorsten Frei, novo chefe da chancelaria e ministro com "atribuições especiais".

Outro grande projeto do novo governo é modernizar o Exército nacional para garantir a defesa da Alemanha e sua contribuição para a Otan e o fortalecimento da defesa europeia. 

Merz também pretende garantir apoio militar à Ucrânia após a invasão russa. Para isso, poderá contar em particular com Boris Pistorius, ministro da Defesa social-democrata de Olaf Scholz, que foi reconduzido ao cargo nesta segunda-feira. 

O ministro é um dos sete ministros social-democratas do governo nomeados nesta segunda por seu partido, que também ocupará o Ministério das Finanças ao lado de Lars Klingbeil. Os conservadores da CDU chefiarão dez ministérios, incluindo o das Relações Exteriores, que tem à frente Johann Wadephul, que defende a Ucrânia e é um crítico de Putin.

Além deles, foram nomeados Katherina Reiche, a nova ministra da Economia, Karin Prien, ministra da Educação, da Família, dos Idosos, das Mulheres e da Juventude, e Jens Spahn, chefe do grupo parlamentar dos conservadores no Bundestag.

(Com informações da AFP)

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