RS sofre com estragos após agem de ciclone extratropical 65275w
A sequência de temporais no Rio Grande do Sul, intensificada pela formação de um ciclone extratropical, forçou a interrupção das aulas em escolas de oito municípios nesta quinta-feira (29). A medida visa proteger alunos e servidores diante da instabilidade climática, que tem provocado chuvas persistentes e ventos fortes em diferentes regiões do estado. 3h1yy
Segundo a Climatempo Meteorologia, "a atuação do ciclone extratropical sobre o oceano seguirá alimentando as instabilidades". A previsão aponta acumulados diários de até 100 milímetros no Litoral, com rajadas de vento que podem alcançar 100 km/h.
As cidades que decidiram suspender as aulas são: Agudo, Santa Maria, São Sepé, São Pedro do Sul, Dilermando de Aguiar, Cidreira, Balneário Pinhal e Palmares do Sul.
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) também paralisou as atividades presenciais nos polos localizados no Litoral Norte. As unidades afetadas são o Campus Litoral Norte (CLN) e o Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar), com sedes em Tramandaí e Imbé.
Ciclone extratropical prolonga chuvas 3l3l6q
Enquanto o tempo não colabora, a Defesa Civil reforça a orientação para que a população evite deslocamentos e mantenha distância de áreas alagadas. O alerta se estende a todo o estado, especialmente para regiões já fragilizadas pelas enchentes.
Na Fronteira Oeste e na Região Central, a situação se agravou. Em Alegrete, o transbordamento do Rio Ibirapuitã desalojou 432 pessoas de 105 famílias. Parte delas, 154 pessoas, foi acolhida em três abrigos municipais, entre eles o ginásio da Escola Oswaldo Aranha. O restante procurou abrigo com parentes ou amigos.
O nível do rio ultraou 11 metros, superando em mais de um metro a cota de inundação. A Defesa Civil local alerta que a elevação deve continuar até o fim da semana, mesmo com ritmo de cheia mais lento. Ao menos 14 bairros foram afetados.
Em Quaraí, município vizinho, o rio de mesmo nome também ultraou a cota de inundação de 9,50 metros. Treze pessoas precisaram sair de suas casas; oito foram levadas para a antiga sede do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Três bairros estão em situação de emergência.
Na Região Central, Agudo voltou a ser castigada pela força da água. A ponte que conecta a cidade à comunidade de Nova Boêmia, reconstruída há menos de um mês, foi novamente levada pela correnteza. É a segunda vez que a estrutura é destruída em menos de um ano.
Oito os da área rural foram comprometidos por arroios como o Curupá e o Corumbá. No interior, cerca de 200 moradores estão isolados, sem o a atendimento médico e a escolas.
🚨 O Centro de Operações da Defesa Civil do RS segue monitorando os fenômenos que estão atuando sobre o RS e que podem afetar a tua segurança. pic.twitter.com/yuOhufVMDS
— Defesa Civil RS (@DefesaCivilRS) May 28, 2025