Fabiana Justus reflete sobre maternidade: 'virou a chave' b73d
Em entrevista à 'Quem', a empresária contou como os filhos a ajudaram durante o tratamento da leucemia mieloide aguda 4r3jf
No Dia das Mães, sempre nos recordamos de histórias de mulheres que dedicam suas vidas aos filhos. Algumas podem ser um pouco comoventes, outras mais felizes, mas todas são inspiradoras! Um exemplo é a trajetória da empresária Fabiana Justus, que encontrou nas proles forças para lutar contra a leucemia. o3d1f
Descoberta da doença 6v133v
A influenciadora já tinha três filhos quando recebeu o diagnóstico de leucemia mieloide aguda, uma doença cuja incidência é de 1,11 a cada 100 mil habitantes. Na época, ela cuidava das gêmeas Sienna e Chiara, de seis anos, e do bebezinho Luigi. Em entrevista para a 'Quem', Fabiana Justus contou como a preocupação com as crianças a afetou.
"Lembro que só repetia: 'Eu tenho 3 filhos!' Meu maior medo era por eles. Eu pensava no leite do Luigi, que eu ainda amamentava exclusivamente. Pensava nas meninas e em como iria contar para elas que teria que ficar internada fazendo o tratamento. Minha cabeça nem conseguia processar direito tantos sentimentos", detalhou.
Mas, apesar do receio, a maternidade, segundo a empresária, a manteve firme e confiante. "Foi a minha maior dificuldade e ao mesmo tempo a maior força. Ser mãe, com certeza, me salvou. O que me deu toda a energia que eu precisava para enfrentar a batalha", afirmou.
Fabiana Justus comenta desafios 37293o
Além disso, para a filha de Roberto Justus, se tornar mãe a fez mudar positivamente. "A maternidade virou a chave da minha vida. Me transformou completamente. Trouxe um propósito novo, muito mais lindo. Me fez enxergar o mundo com mais empatia e alegria. Eu também mudei completamente as minhas prioridades. Era o meu maior sonho e me deu o maior sentido de todos", narrou.
No entanto, também houve obstáculos, como contar para os filhos o que estava enfrentando. "Tentei falar de forma que elas entendessem e da maneira mais lúdica possível. Disse que os soldadinhos de defesa da mamãe ficaram fracos e que, por isso, eu teria que tomar um remédio para ficar forte. Mais pra frente falei que se o cabelo caísse significava que o remédio teria dado certo. E depois contei que um moço muito bondoso doou os soldadinhos dele para que eu ficasse boa. Elas foram muito parceiras e compreensivas", contou.
"Com o Luigi, não pude explicar muita coisa, porque era muito pequeno. Tinha apenas 5 meses quando tudo começou. Nos momentos que eu pude ter a visita dele, eu o abraçava e me conectava. Quando não podia, tentava fazer chamadas de vídeo e ele abria um sorrisão. Eu tive muito medo de ele me esquecer nos períodos longos de internação, mas graças a Deus o vínculo de uma mãe com seu filho supera qualquer distância", complementou.