Frente fria é risco para os pets: como cuidar dos seus bichinhos 4oj6l
A frente fria traz diversos problemas para os pets, como mais chance de doenças respiratórias; veja que medidas você pode tomar 3v1f3z
O inverno está próximo e, com isso, as temperaturas já começaram a baixar nos últimos dias. Isso acaba trazendo um certo desconforto para várias pessoas, especialmente aquelas com dores articulares ou que costumam ter doenças respiratórias nesse período mais frio. Contudo, o que muita gente não percebe é que isso também é uma verdade para cães e gatos. 5z6fs
Isso mesmo! Nos momentos de frente fria, os pets precisam de atenção e cuidados especiais para não terem esse tipo de problemas. Isso é ainda mais necessário no caso de cães e gatos filhotes, idosos ou que já possuem predisposição genética ou doenças crônicas.
"O frio provoca rigidez muscular e vasoconstrição (redução do calibre dos vasos sanguíneos) no organismo dos animais, aumentando a densidade e o acúmulo de líquido nas articulações e reduzindo a circulação de oxigênio pelos tecidos, aumentando as dores. O sistema imunológico fica mais vulnerável e o risco de infecções respiratórias aumenta", explica a médica-veterinária e consultora técnica da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade.
Mas, então, como cuidar dos pets nesse período de frente fria e garantir que eles continuem saudáveis e com o seu bem-estar intacto? Veja a seguir as dicas da especialista sobre os principais problemas com os quais os pets sofrem no frio:
Dores articulares aumentam com o frio 5z6w39
Um dos efeitos mais frequentes do clima frio é o agravamento de dores articulares em cães e gatos. Animais com displasia coxofemoral, artrose, luxação de patela ou outras alterações ortopédicas sofrem com o enrijecimento muscular e a piora da mobilidade em temperaturas mais baixas.
"Muitos tutores observam que o animal demora mais para se levantar, evita subir escadas ou demonstra relutância para caminhar. Esses são sinais clássicos de dor articular, que podem se intensificar com o frio", alerta a veterinária.
Nessas situações, o controle da dor deve ser orientado pelo médico-veterinário. Anti-inflamatórios, analgésicos, condroprotetores e relaxantes musculares podem ser formulados em apresentações adaptadas a cada animal — desde cápsulas palatáveis e biscoitos até xaropes, caldas e molhos — favorecendo a adesão ao tratamento e a resposta clínica.
O veterinário também pode prescrever fitoterápicos e nutracêuticos. Eles, associados a uma rotina de exercícios moderados, ambiente aquecido e conforto térmico, ajudam a manter a qualidade de vida de cães e gatos durante os meses frios.
Imunidade em baixa: hora de reforçar a defesa natural do organismo 3x5ez
Outra consequência da frente fria nos pets é a queda na imunidade, o que ajuda doenças respiratórias a surgirem. Isso é ainda mais comum em locais fechados, com baixa ventilação ou grande concentração de animais.
Algumas das doenças mais comuns, nesse sentido, são a traqueobronquite infecciosa canina - popularmente conhecida como gripe canina - e a rinotraqueíte felina, que provoca espirros, secreção nasal, conjuntivite e falta de apetite nos gatos.
"Essas enfermidades são altamente contagiosas e podem evoluir com complicações sérias, principalmente em animais não vacinados ou imunossuprimidos. Por isso, além de manter a vacinação em dia, é fundamental fortalecer a resposta imunológica com nutracêuticos sob medida para cada paciente, como própolis, beta-glucana, glutamina, zinco, vitamina C e vitamina E, que atuam diretamente na imunidade", destaca Farah.
Menos disposição para brincar e se exercitar 16352b
Nos meses de frio, é comum que os cães tenham menos disposição e, por isso, fiquem mais sedentários. O problema é que isso causa coisas como maior sedentarismo, aumento da ansiedade e piora de quadros articulares. No caso dos gatos, a obesidade também pode acabar surgindo nesses momentos,
Assim, é importante que, mesmo que não dê para sair tanto de casa com o pet por conta do frio, o tutor brinque com eles em casa mesmo. Estimule o animal com brinquedos interativos, túneis, bolinhas recheadas com petiscos e circuitos improvisados
Além disso, manter o ambiente aquecido com caminhas elevadas, cobertores e roupas apropriadas para cães de pelagem curta pode ajudar a manter o conforto térmico e a disposição para o movimento.
Prevenção é o melhor cuidado 1e61p
A queda de temperatura também pode afetar a pele e os pelos dos animais, causando ressecamento, descamação e aumento da oleosidade, e é preciso prevenir isso. Por isso, os banhos devem ser menos frequentes no inverno, sempre com água morna, ambiente fechado e secagem completa para evitar quedas na temperatura corporal. O ideal é optar por xampus dermatológicos que mantenham o equilíbrio da pele e evitem o surgimento de dermatites.
Farah orienta ainda que os tutores façam uma avaliação veterinária preventiva ainda no outono, especialmente para animais idosos, com histórico de doenças respiratórias, articulares ou imunológicas. "Com um bom planejamento, é possível minimizar os impactos do frio e garantir que o pet e pelos meses frios com saúde e bem-estar", diz.