Povoados nos arredores de Cuenca, como San Bartolomé (foto), são atrativos turísticos da província de Azuay 3y3y49
Moradoras de San Bartolomé preparam tortillas de milho, feitas com queijo e farinha; geralmente elas são acompanhadas pela bebida chamada morocho, preparada com leite, água, canela, açúcar e milho
Camponesas observam barracas montadas na praça central de San Bartolomé, pertencente ao cantão de Sígsig
Aos domingos, moradores vendem comidas, já prontas, além de legumes e frutas no local
Mulher separa cenouras que serão vendidas para moradores e visitantes de San Bartolomé; muitos habitantes de Cuenca vão até o povoado para comprar alimentos mais frescos
Crianças acompanham a mãe na feira de domingo realizada em San Bartolomé
Geralmente, os nativos não gostam de ser fotografados, pois acreditam que a fotografia irá "roubar sua alma"
Comerciantes preparam os famosos cuyes, conhecidos no Brasil como porquinhos da índia
Vista interna da igreja de San Bartolomé; na região, cada povoado possui sua paróquia
Mãe e filha caminham tranquilamente pelo povoado de San Bartolomé
Porcos, frangos e porquinhos da índia fazem parte da alimentação dos moradores desta região do Equador
Vista registrada em um domingo ensolarado no povoado de Quingeo
Morador prepara a Cascarita, prato típico da região em que o porco é preparado com o uso de um maçarico
Antes de comer, a casca negra que se forma na pele do suíno é raspada
Ainda em Sígsig, cerca de 40 famílias se dedicam à produção de violões e violinos
O processo é totalmente manual
Uma das oficinas é do artesão Santiago Uyaguari, que dá continuidade ao trabalho iniciado por seu avô e seguido pelo seu pai
Os detalhes das peças são feitos com madeiras da região amazônica que am por uma coloração
Após a coloração, a madeira é cortada em pequenos pedaços e o material é colocado em caixas de fósforo
Os pequeninos pedaços coloridos são então afixados no violão e formam lindos desenhos
Posteriormente, a figura é lixada para que não se sobreponha à madeira
Às vezes, o artesão demora até dois dias e meio para finalizar os detalhes ao redor do buraco, também conhecido como "boca" do violão
Algumas das peças são produzidas especialmente para a Orquestra Sinfônica de Cuenca
Para a elaboração do instrumento, Santiago usa madeiras como o pinho branco, o pinheiro espanhol e ébano; o preço dos violões varia de US$ 65 a US$ 400, dependendo do material utilizado
Praça central de Chordeleg, também conhecida como "terra das joias"
Lá o turista encontra inúmeras lojas que vendem anéis, pulseiras e colares feitos em ouro e em prata
Movimentação no Mercado Municipal de Chordeleg
Na região também há um estabelecimento especializado na produção de cerâmica em miniaturas
As peças são produzidas pelo casal Fernando Loja e Rosa Guzmanm
Eles são os únicos que fazem esse tipo de trabalho no Equador
As peças, detalhistas e exportadas para diversos países, remetem à cultura dos povos equatorianos
Rosa Guzmanm pinta miniatura que será vendida em sua loja, localizada na rua 15 de Abril, próximo a Chaurínzhín
O casal trabalha com a cerâmica em miniatura há 22 anos
Fernando aprendeu a técnica ainda criança, ao observar um senhor que chama de Dom Salvador, morto aos 85 anos
"Ele não mostrava para ninguém como fazia", recorda Loja
Após serem montadas, as peças são colocadas ao forno a temperatura de 500°C; lá permanecem por 24 horas
Quadros que retratam a tradição cultural dos equatorianos também são montados com as miniaturas
O produto, vendido para todo o Equador, também é exportado
O Terra visitou a oficina onde as miniaturas são produzidas
Homens em miniatura usam o chapéu do Panamá, ório típico do Equador; o colorido e a precisão nos detalhes chamam a atenção dos turistas
Já em Gualaceo, a primeira cidade fundada pelos espanhóis - antes mesmo de Cuenca - o turista tem a possibilidade de mergulhar na cultura local
Aos domingos, por exemplo, as famílias se reúnem no Mercado Gualaceo para saborear os porquinhos da índia assados no carvão
Porém, o destaque gastronômico é o chamado hornado, um porco assado inteiro geralmente em forno de barro
O prato é típico do Equador e no mercado em questão pode ser encontrado em mais de 10 barracas
O porco é servido com tortillas de batata e mote, um tipo de grão cozido
Comerciante oferece pedaço do hornado para que os visitantes possam degustá-lo
O dia mais movimentado no Mercado Gualaceo é o domingo; turistas e moradores da região disputam espaço nas mesas próximas aos hornados
No retorno à Cuenca, não deixe de parar na Casa de La Makana, mantida por José Jimenez e sua mulher, Ana Maria Ulloa
A oficina, localizada na área de San Pedro das Oliveiras, produz as tradicionais makanas, xales feitos a partir da técnica inca milenária chamada IKAT
Cada peça tem um desenho único e todos os materiais utilizados em sua produção são naturais
As tintas que dão cor às peças são extraídas de sementes, plantas, insetos e minerais
Por exemplo, o tom carmim é retirado de um inseto que vive no cactus, conhecido por Cochonilha; os insetos secos - já armazenados há algum tempo - são pressionados na palma da mão e se tranformam em pequeninos grãos
Ao todo, sete cores são extraídas; para conseguir mais colorações José adiciona, por exemplo, limão que torna o carmim alaranjado
Após receber a coloração, fios secam na sacada da oficina
Uma makana pode demorar até 8 dias para ficar pronta
Noventa e cinco por cento da produção é vendida em Cuenca
Esta é a quarta geração da família que trabalha com a produção das makanas
José acredita que a prática vai acabar em breve. "Não temos muitos contatos nem mercado para vender o produto. É muito difícil", diz
Cada peça tem um desenho diferente; segundo José, a inspiração vem no momento em que a makana está sendo feita
O preço inicial de um xale vendido na Casa de La Makana é de US$ 25