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Superação e afeto: as histórias que marcam o encontro de fãs no show de Lady Gaga no Rio 9121q

Após frustrações no ado, multidão se reúne no Rio para celebrar a artista que marcou vidas com músicas e mensagens de aceitação 39174u

2 mai 2025 - 17h04
(atualizado às 17h26)
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O conceito de “Todo Mundo no Rio”, usado pela prefeitura da cidade para promover o show de Lady Gaga neste sábado, 3, na praia de Copacabana, pode ser visto pelas ruas do bairro. 4s5d49

Com a presença de milhares de turistas de todo o mundo, a capital carioca é o ponto de celebração de muitos encontros entre os fãs da cantora americana. Esse é o caso de Fernanda Canedo, de 26 anos, moradora de Volta Redonda, no interior do Rio, e de Letícia Marvie, de 29, vinda de Governador Valadares. Elas, que já eram próximas virtualmente, puderam se conhecer pessoalmente na Cidade Maravilhosa devido ao show. “Eu só conhecia a Fernanda virtualmente. Então, está todo mundo podendo se encontrar aqui, e estar junto, por causa da Lady Gaga”, contou Letícia. 

‘Obrigado pela arte’: fãs contam o que diriam se tivessem 20 segundos com Lady Gaga:

Em comum, as amigas nutrem iração pela Mother Monster especialmente pelo impacto que a diva americana exerceu para a construção de valores e visão de mundo. “Ao longo da trajetória, ela nos ensina muitas coisas sobre aceitação, caráter e saúde mental”, explicou Fernanda. 

Amigas virtuais, Fernanda Canedo e Letícia Marvie se conheceram pessoalmente para o show de Lady Gaga
Amigas virtuais, Fernanda Canedo e Letícia Marvie se conheceram pessoalmente para o show de Lady Gaga
Foto: Éros Mendes / Terra

O sentimento de gratidão pela artista também é compartilhado por Allana the Queen, de 23 anos, natural de São José do Egito, em Pernambuco, e que está no Rio de Janeiro pela primeira vez. Por ser uma pessoa trans, ela explicou a importância da representatividade que encontrou nas músicas da cantora. “Sou uma pessoa não-binária, do interior de Pernambuco e não me via em canto nenhum por lá. E foi no YouTube, em uma lan house, em que conheci a Lady Gaga e vi representatividade. Ela realmente salvou a minha vida”, explicou. 

Allana (esq) veio de São José do Egito, em Pernambuco, para o Rio de Janeiro pela primeia vez; Thales Alexandre é de Manaus
Allana (esq) veio de São José do Egito, em Pernambuco, para o Rio de Janeiro pela primeia vez; Thales Alexandre é de Manaus
Foto: Éros Mendes / Terra

Thales Alexandre, de 32 anos, é natural de Manaus e trabalha como designer gráfico. Para ele, a obra da artista o ajudou a entender e aceitar sua orientação sexual. “Com dezesseis anos eu tinha muita vergonha de dizer que era gay. Via meus amigos brincando com essa coisa de bater o leque. Mas foi tomando uma proporção tão grande, de tanto eu escutá-la que ei a ter menos vergonha”. 

Frustração, angústia e esperança

Gabriel, Igor e Júlio presenciaram o show de Lady Gaga em 2012
Gabriel, Igor e Júlio presenciaram o show de Lady Gaga em 2012
Foto: Éros Mendes / Terra

Aguardada com muito clamor pelos fãs após o cancelamento do show no Rock in Rio em 2017, Lady Gaga também desperta no público o sentimento de esperança a poucas horas do espetáculo. Os amigos Gabriel Laurindo, Igor Cardoso e Júlio César, moradores do Rio, estavam na primeira vez em que a diva pop veio ao Brasil, em 2012, e aram pela decepção da não vinda, anos depois, quando estavam em frente ao hotel Fasano e receberam a informação do cancelamento. Agora, eles finalmente nutrem grande expectativa pelo reencontro com a cantora. “Em 2012 fizemos a mesma coisa. Viemos ao hotel, pegamos a pizza que ela deu, consegui também pegar uma flor que ela jogou e que tenho guardada até hoje. Em 2017 ficamos desolados com o cancelamento, mas agora sabemos que vai ser um grande show”, contaram.

A lembrança do cancelamento de 2017 também deixou mágoas em Anna Carolina Farias, de 26 anos, moradora de Cascavel, no Paraná. Ela conta que estava embarcando para o Rio de Janeiro quando começou a receber mensagens informando sobre a não vinda da Mother Monster e que o fato a deixou angustiada durante todo o voo. 

“A gente sentou no avião e o celular começou a apitar. Um monte de gente falando que ela não viria. Quando saiu no Twitter, achei que fosse brincadeira, mas aí tive que deixar o celular no modo avião durante a viagem e fiquei nessa angústia. Quando pousei aqui no Rio até números desconhecidos me mandaram mensagem dizendo que ela realmente não viria. Foi horrível. Quando tive a chance ela não veio, mas agora é o acontecimento”.

Perguntada sobre o que irá sentir quando finalmente puder ver a artista no palco, a resposta estava na ponta da língua. “Nossa, eu vou chorar muito”.

Fonte: Redação Terra
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