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Política u1t7

PGR se manifesta contra pedido de prisão de Bolsonaro por obstrução da Justiça 4b643h

Em representação ao STF, Paulo Gonet apontou que não há crime nos chamados do ex-presidente a manifestações pela anistia de golpistas 4b2h3j

2 abr 2025 - 18h37
(atualizado às 19h09)
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra o pedido de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após o registro de uma notícia-crime contra o político no Supremo Tribunal Federal (STF). 234l5r

O requerimento acusava Bolsonaro de obstrução à Justiça pela convocação de apoiadores para o ato de 16 de março, que reivindicava anistia a investigados e condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

Na representação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), Paulo Gonet diz que 'não há crime' nos atos convocados por Bolsonaro -- desde que sejam 'pacíficos'. 

“A realização de manifestações pacíficas pela concessão do benefício não constitui ilícito penal, bem como não extrapola os limites da liberdade de expressão, que é consagrada constitucionalmente e balizada pelo binômio liberdade e responsabilidade”, afirmou o procurador-geral.

Gonet justificou também que a avaliação sobre a necessidade de prisão ou de outras medidas cautelares contra o ex-presidente foi feita no oferecimento da denúncia sobre o plano de golpe de Estado: "Não há circunstância nova capaz de modificar o entendimento anteriormente firmado pelo parquet". 

A petição, obtida pelo Terra, foi protocolada em 16 de março pela vereadora de Recife Liana Cirne (PT) e por Victor Fialho Pedrosa. Dois dias depois, o ministro do STF Alexandre de Moraes remeteu o caso à PGR.

Moraes determina que PGR analise pedido de prisão de Bolsonaro após notícia-crime de vereadora:

Entenda a notícia-crime contra Bolsonaro  4s4a6m

Os denunciantes alegaram que, entre os dias 9 e 14 de março, Bolsonaro teria utilizado suas redes sociais e declarações públicas para mobilizar apoiadores.

Segundo a denúncia, o ex-presidente "convocou seus apoiadores para participarem de uma grande mobilização em favor da anistia de indivíduos condenados ou investigados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, a quem chama de 'reféns do 8 de janeiro'".

Conforme alegado pelos requerentes, o ex-presidente teria cometido infrações penais tipificadas em três dispositivos legais: o artigo 2º, §1º da Lei nº 12.850/2013 (impedir ou embaraçar investigação e infração penal que envolva organização criminosa); o artigo 286, parágrafo único do Código Penal (incitação ao crime ou à "animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os poderes constitucionais, as instituições civis ou a sociedade"); e o artigo 344 do mesmo código (coação no curso do processo).

Os denunciantes pediram a intimação da PGR para manifestação sobre:

  • O possível cometimento, pelo ex-presidente, dos delitos de obstrução da justiça, incitação de crimes contra as instituições democráticas e coação no curso do processo.
  • Cabimento da prisão preventiva de Bolsonaro, nos termos do artigo 312 do Código de Processo Penal, para garantir a ordem pública e a instrução processual.
  • Aplicação de medidas cautelares, nos termos do artigo 319 do Código de Processo Penal, para restringir a atuação do ex-presidente em novas convocações que possam incitar atos antidemocráticos;
  • E que a petição em questão não seja tratada isoladamente, mas sim em conexão com processos contra Bolsonaro já em andamento no STF.

*Com informações de Estadão Conteúdo.

Fonte: Redação Terra
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