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Política u1t7

STF nega pedido de delegado que investigou morte de Marielle para receber salário integralmente 4t653o

Giniton Lages foi destacado por Rivaldo Barbosa para investigar o assassinato da ex-vereadora; suspeito de interferir nas investigações, ele foi afastado do cargo por Alexandre de Moraes 4j61w

6 nov 2024 - 17h29
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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou por unanimidade o pedido de Giniton Lages, delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que pleiteava voltar a receber integralmente seu salário. Lages foi destacado por Rivaldo Barbosa, ex-delegado-geral da corporação, para investigar o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. 6x2r1l

Para PGR, Giniton Lages impediu que investigação chegasse aos verdadeiros mandantes do assassinato
Para PGR, Giniton Lages impediu que investigação chegasse aos verdadeiros mandantes do assassinato
Foto: @ginolages via X (antigo Twitter) / Estadão

Suspeito de interferência nas investigações, Lages foi afastado do cargo em março deste ano por determinação do ministro Alexandre de Moraes, que também obrigou que o delegado usasse tornozeleira eletrônica, além de suspender o pagamento de seu salário.

Em abril, Moraes concedeu o desbloqueio parcial de um salário mínimo mensal — R$ 1.412,00 — para o delegado, que entrou com novo recurso alegando que o valor era baixo e que não teria como pagar suas contas. Segundo dados do portal da transparência do governo do Rio, Lages recebe quase R$ 25,5 mil mensais.

A Primeira Turma da Corte acompanhou o voto de Moraes, que se baseou na necessidade de assegurar recursos para uma possível indenização futura a Fernanda Chaves, ex-assessora de Marielle e única sobrevivente do ataque.

Lages também contestou a decisão que determinou o desmembramento do inquérito e a instauração de um novo a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O pedido da corporação busca apurar separadamente crimes como organização criminosa, corrupção iva e lavagem de dinheiro dos acusados de obstruir as investigações, a fim de evitar "tumulto processual" no inquérito principal.

Segundo a PGR, além dos delegados, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) Domingos Brazão e o policial civil Marco Antônio de Barros Pinto são suspeitos de atuarem para obstruir as investigações sobre os homicídios. O Supremo negou o pedido de Lages e manteve a vigência do novo inquérito.

A defesa do delegado afirmou que respeita a decisão da Suprema Corte, "mas a recebe com muita preocupação, tendo em vista que a privação da quase totalidade da remuneração de Giniton Lages representa uma punição antecipada, o que vai de encontro ao princípio constitucional da presunção de inocência".

Em 2022, o delegado lançou o livro Quem Matou Marielle?, em que ele se propunha a revelar "os bastidores do caso que abalou o Brasil e o mundo". Em entrevista ao Estadão, afirmou ter "se apaixonado" por Marielle ao mergulhar no trabalho político feito pela vereadora e ouvir muitas horas de suas conversas pessoais e profissionais em busca de alguma pista para o crime.

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Para PGR, Giniton Lages impediu que investigação chegasse aos verdadeiros mandantes do assassinato
Para PGR, Giniton Lages impediu que investigação chegasse aos verdadeiros mandantes do assassinato
Foto: @ginolages via X (antigo Twitter) / Estadão
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