Candidato Luiz Fernando Pezão durante debate da TV Globo no Rio de Janeiro, no dia 23 de outubro
Foto: Alê Silva / Futura Press
A disputa pelo governo do Rio de Janeiro foi marcada por boa dose de aspereza entre os candidatos. Até quem fazia a linha light, sem ataques, em certo momento, rendeu-se à tentação das frases feitas e dos golpes – acima e abaixo da cintura. Foi o caso do governador e candidato à reeleição Luiz Fernando Pezão (PMDB). Depois de um primeiro turno apenas assistindo ao tiroteio em sua direção, ele mudou de comportamento na segunda etapa. Os ataques miraram a ligação do seu adversário, Marcelo Crivella (PRB), com a Igreja Universal, com o bispo Edir Macedo e também com o ex-governador Anthony Garotinho (PR). Veja algumas das frases de efeito do candidato do PMDB. 5c591h
“Nada nos separa, presidenta” - em 25 de julho, durante jantar com Dilma Rousseff na Baixada Fluminense. A declaração foi feita em meio ao fortalecimento do movimento Aezão, capitaneado por dissidentes do PMDB, que pregavam o voto em Aécio Neves e Pezão.
“Não adianta ficar batendo boca. Vocês nunca vão me ver ofendendo adversário” - em 20 de agosto, quando ainda fazia a linha “paz e amor”
“Pesquisa serve para analistas verem curvas e quedas. O tamanho dos meus pés me dá base para ficar bem tranquilo” - em 27 de agosto, ainda em segundo lugar na disputa estadual.
“Se precisar, ele vai aparecer. Mas quem é candidato sou eu. Quem tem que aparecer no horário eleitoral sou eu, que vou governar” – após debate no dia 3 de setembro, ao responder sobre o sumiço do ex-governador Sérgio Cabral de sua campanha.
Não fui o único a rir. O jeito que ele fez a pergunta foi estranho. Sei o quanto esse assunto é serio” - ao tentar explicar por que sorriu após ouvir do candidato Tarcísio Motta a pergunta: ‘Onde está o Amarildo" - no último debate antes da disputa, ao mencionar um site, segundo ele, criado por sua própria campanha com “verdades” sobre o adversário.
Aécio Neves e Dilma Rousseff entram no cenário do último debate do segundo turno
Foto: Erbs Jr. / FramePhoto
Em dois blocos do debate, Dilma e Aécio tiveram confrontos diretos
Foto: Ale Silva / Futura Press
Aécio Neves e Dilma Rousseff apertão as mãos antes do início de debate da Rede Globo
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Troca de acusações entre os candidatos voltaram a dominar o debate
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William Bonner mediou o debate de Aécio e Dilma e, como no debate do primeiro turno, cometeu alguns deslizes
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Aécio Neves e Dilma Rousseff se preparam para o debate da Rede Globo
Foto: Erbs Jr. / FramePhoto
"Meu governo não atrasa programas sociais, nunca atrasou nem contingenciou", disse Dilma
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"No meu governo, as Apaes serão fortalecidas, diferente do seu governo, que tentou extingui-las", disse Aécio
Foto: Marcos Fernandes/Ascom do candidato / Divulgação
Dilma cita humorista José Simão e diz que governo de SP trará necessidade do programa "Meu Banho, Minha Vida"
Foto: Ichiro Guerra/Ascom do candidato / Divulgação
Faltou parceria do governo federal na questão da crise de falta dágua em SP, diz Aécio
Foto: Marcos Fernandes/Ascom do candidato / Divulgação
O economista Armínio Fraga, cotado para ser ministro da Fazenda de Aécio, e o governador reeleito de São Paulo acompanharam o debate na plateia
Foto: Ale Silva / Futura Press
"A estratégia do engavetador para os casos de corrupção do seu governo deu certo", diz Dilma sobre casos de corrupção não investigados no governo do PSDB
Foto: Ale Silva / Futura Press
"Seu governo descontrolou a economia do País", afirmou Aécio para Dilma
Foto: Ale Silva / Futura Press
Integrantes da plateia puderam fazer perguntas aos candidatos no quarto bloco