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Recuperação de Bolsonaro ‘não vai ser rápida’, diz médico responsável por cirurgia 116y3y

Ex-presidente foi submetido a cirurgia abdominal para retirar aderências do intestino 3l1n13

14 abr 2025 - 09h57
(atualizado em 15/4/2025 às 12h13)
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Resumo
O ex-presidente Jair Bolsonaro ou por uma cirurgia abdominal de 12 horas em Brasília e está em recuperação na UTI. O médico responsável afirma que o processo será lento, podendo levar de 2 a 3 meses para a recuperação total.
Após 12 horas de cirurgia, Bolsonaro está estável e sem dor, diz boletim médico:

A recuperação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não deverá ser rápida, segundo o médico-chefe da equipe cirúrgica, Cláudio Birolini. 3i2i24

A informação foi dada em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, 14, após 12 horas de cirurgia.

Bolsonaro ou por uma cirurgia abdominal, que durou 12 horas no domingo, 13, no Hospital DF Star, em Brasília.

UTI 3s2i6i

Apesar de já estar consciente e conversando, o ex-presidente segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Birolini esclareceu que o “quarto” onde Bolsonaro está é, na verdade, o quarto da própria unidade intensiva, onde continuará sendo monitorado 24 horas por dia. Ainda não há previsão para a saída da UTI.

O Dr. Birolini diz que não há expectativa para uma evolução rápida do quadro, e que Bolsonaro deve continuar internado por, pelo menos, duas semanas. A recuperação total só deve acontecer dentro de 2 a 3 meses.

Jair Bolsonaro está internado em Brasília
Jair Bolsonaro está internado em Brasília
Foto: JOSé ALDENIR/THENEWS2 / Estadão

Sem pressa x6r5c

No momento, Bolsonaro está sendo alimentado exclusivamente por nutrição parenteral (pela veia), sem previsão para retornar à alimentação por via oral. A prioridade é permitir que o intestino desinflame e retome suas funções naturais. Os médicos afirmaram que não pretendem apressar a recuperação.

A realimentação só deve ocorrer quando houver sinais claros de recuperação da atividade intestinal. “Nesse momento, ele será mantido com uma nutrição parenteral, que é a nutrição na veia, sem expectativa de que ele volte a se alimentar hoje, amanhã ou depois, até o intestino retomar sua atividade fisiológica”, disse Birolini.

Bolsonaro já apresentava desconforto abdominal, e ao realizar a cirurgia, os médicos encontraram um quadro inflamatório do intestino. A cirurgia tinha como objetivo liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal, como consequência de múltiplas intervenções cirúrgicas realizadas desde a facada sofrida durante a campanha eleitoral de 2018.

A equipe médica reforçou que as visitas ao ex-presidente estão restritas, com foco total nos cuidados pós-operatórios. Os médicos permanecem em plantão constante, avaliando a evolução do quadro. Segundo Birolini, a intenção é garantir uma recuperação completa e estável, sem correr riscos desnecessários.

Como foi a cirurgia 2sk62

Segundo os médicos Cláudio Birolini e Leandro Echenique, que acompanham a saúde de Bolsonaro desde a facada sofrida em 2018, o procedimento foi um dos mais complexos já realizados no ex-presidente. Durante a cirurgia, foram encontradas múltiplas aderências intestinais e uma parede abdominal bastante danificada — sequelas de sete intervenções anteriores.

Para ar a cavidade abdominal, foram necessárias cerca de duas horas, seguidas de mais quatro a cinco horas para liberar cuidadosamente as aderências. A reconstrução da parede abdominal foi feita de forma milimétrica, respeitando as condições encontradas durante a operação.

Birolini explicou que o intestino estava “sofrido” e acredita que o ex-presidente já apresentava um quadro de suboclusão intestinal há meses. “A cirurgia foi feita com a intenção de ser definitiva, mas não podemos garantir que novos episódios não ocorram no futuro, já que novas aderências podem se formar”, alertou o médico.

Recuperação lenta 411x38

De acordo com Echenique, procedimentos prolongados como esse geram uma forte resposta inflamatória no organismo. Isso aumenta o risco de complicações, como infecções, alterações na pressão arterial e problemas pulmonares. A equipe está em alerta nas primeiras 48 horas, consideradas as mais críticas do pós-operatório.

Birolini acrescentou que o valor do exame PCR (marcador inflamatório) de Bolsonaro subiu de forma acelerada antes da cirurgia — ando de 6 para 150 em pouco tempo — o que foi determinante para a decisão pela intervenção. “Tomamos a decisão de operar antes que o quadro evoluísse para algo mais grave, como uma perfuração intestinal.”

Se tudo evoluir como o esperado, a recuperação total deve levar de dois a três meses. Até lá, Bolsonaro deverá evitar esforços físicos e seguir orientações rígidas quanto à alimentação e movimentação. O objetivo da equipe médica é que a cirurgia seja uma solução definitiva para cessar os desconfortos abdominais, que vinham se intensificando nos últimos meses.

“A expectativa é que ele volte a ter um padrão de vida melhor, se alimentar melhor, e a nossa expectativa é que seja sem restrições, exceto restrições agora no pós-operatório imediato, nesses próximos dois ou três meses, que precisa conter a parede abdominal”, pontuou Birolini.

Fonte: Redação Terra
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