Luedji Luna lança novo álbum; ouça Um Mar Pra Cada Um 2j2w28
Disco conclui trilogia iniciada com Bom Mesmo É Estar Debaixo D'Água e sua versão deluxe, enquanto transita por ritmos como jazz e neo-soul 123758
A cantora e compositora Luedji Luna lançou Um Mar Pra Cada Um, seu quarto álbum de estúdio, nesta segunda, 26, em todas as plataformas. Voltado para as nuances do desejo, o novo projeto encerra uma trilogia iniciada com os discos Bom Mesmo É Estar Debaixo D'Água (2020) e seu deluxe, enquanto eia por ritmos como jazz e neo-soul. A novidade conta com as participações de Nubya Garcia, Liniker, Tali, Takuya Kuroda, Isaiah Shaker, Beatriz Nascimento. 3k3d48
Segundo comunicado divulgado à imprensa, à medida na qual os álbuns anteriores foram o início de uma investigação, humana e filosófica, acerca do amor, Um Mar Pra Cada Um navega pelo íntimo de Luedji Luna na tentativa de suprir uma carência que a acompanha ao longo da vida. Ao mesmo tempo, nos revela, pouco a pouco, que a dimensão oceânica de seus desejos serve de disfarce para traumas e questões profundas que permeiam e justificam sua busca incessante por amar e ser amada.
Os discos anteriores foram o início dessa investigação. O primeiro, com uma perspectiva mais filosófica e plural, trouxe outras vozes de mulheres negras para compor o disco, já no segundo ela se humaniza revelando nas canções suas próprias contradições.
A artista afirma:
"Fiz esse disco para investigar, para além do meu desejo, a minha carência, que gera essa busca incessante. Ele surge para que eu possa curar minha versão do ado que inventava amores, pois era a única maneira de habitar o amor, e para que eu compreenda que eu sou digna de ser amada porque, assim como qualquer ser humano, sou um ser divino. Nele, eu encontro o amor divino, supremo, como em A Love Supreme presente na obra de John Coltrane . É por essa razão também que temos uma presença massiva de sopros neste trabalho."
O novo trabalho conta com a ajuda de nomes da música mundial para conduzir essa busca. Canções como "Dentro Ali", "Harém" e "Salty" e "Baby, Te amo", trazem participações de Nubya Garcia, Liniker, Tali, Takuya Kuroda e Beatriz Nascimento, respectivamente, a última, sendo uma poesia de uma publicação póstuma de Beatriz, que recita o próprio poema a partir da utilização de inteligência artificial. Já "Gênesis" se destaca por ser um instrumental regido pelos músicos baianos Bira Marques no piano, Bruno Mangabeira no sax, Nei Sacramento na bateria e Ângelo Santiago no contrabaixo.
A cantora explica:
"O sopro que anima a vida, que está presente no início de todas as coisas, na cosmogonia cristã e em tantas outras. A etimologia da palavra 'espiritualidade' vem do latim 'spiritus', que quer dizer sopro. Ele é o veículo e o amor é a fonte originária; o fundamento de toda criação, de tudo que existe. Por isso, a primeira faixa se intitula 'Gênesis' e começa com um sax."
Determinadas frequências e elementos de sound healing foram propositalmente usados para construir a perspectiva de cura trazida pelo disco. A artista buscou aplicar em sua música parte dos processos terapêuticos nos quais se envolveu durante o último ano.
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