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Justiça sa vai pedir transferência de assassino de jovem malinês que se entregou na Itália d2u3d

O assassino do jovem malinês Aboubakar Cissé, que recebeu cerca de 40 facadas na última sexta-feira (25) dentro de uma sala de orações da mesquita de La Grand-Combe, no sul da França, se entregou em uma delegacia na Itália. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (28) pelo promotor francês Abdelkrim Grini, responsável pelo caso. 3r2uy

28 abr 2025 - 07h37
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O assassino do jovem malinês Aboubakar Cissé, que recebeu cerca de 40 facadas na última sexta-feira (25) dentro de uma sala de orações da mesquita de La Grand-Combe, no sul da França, se entregou em uma delegacia na Itália. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (28) pelo promotor francês Abdelkrim Grini, responsável pelo caso.  2o6e62

Uma manifestação contra a islamopobia reuniu várias centenas de pessoas em Paris no domingo, 27 de abril.
Uma manifestação contra a islamopobia reuniu várias centenas de pessoas em Paris no domingo, 27 de abril.
Foto: AFP - ALAIN JOCARD / RFI

O suspeito, identificado como "Olivier A.", nasceu em 2004 em Lyon e é de nacionalidade sa. Ele se entregou voluntariamente em uma delegacia de Pistoia, perto de Florença, no domingo, por volta das 23h no horário local. 

Segundo o promotor, a justiça sa vai designar um juiz de instrução e emitirá um mandado de prisão europeu para a transferência do suspeito para a França. O processo pode levar alguns dias ou semanas, explicou Grini.  

"O autor não teve outra opção senão se render e essa foi a melhor coisa que ele poderia fazer", afirmou. O promotor elogiou os "meios" colocados à disposição da polícia para encontrar o suspeito. 

O ministro do Interior da França, Bruno Retailleau, elogiou a "determinação e profissionalismo" dos magistrados e investigadores. Mais de 70 policiais e gendarmes foram mobilizados desde sexta-feira (25) para localizar e prender o suspeito, considerado extremamente perigoso. 

"Desejo de ser serial killer" 455x44

O autor do ataque fez declarações que sugeriam a intenção de cometer mais crimes do mesmo tipo, de acordo com o promotor. Em um vídeo gravado pelo próprio suspeito, logo após o assassinato, ele reconheceu o ato, insultando a religião da vítima. "Eu fiz isso, (...) seu Allah de merda", repetiu duas vezes. 

O promotor francês confirmou que a investigação se concentra no caráter antimuçulmano e islamofóbico do ato, mas o suspeito, disse, também pode ter "fascinação pela morte e querer ser considerado como um serial killer". 

Segundo ele, os investigadores já sabiam desde o fim de semana que o suspeito havia deixado a França e ido para a Itália, com a ajuda de cúmplices. 

Fora do radar da justiça 6q6724

Olivier A. vem de uma família bósnia, estava desempregado e tem conhecidos no departamento de Gard, no sul da França. "Ele permaneceu fora do radar da justiça e da polícia até agora", explicou Grini. 

Em La Grand-Combe, onde ocorreu o crime, mais de mil pessoas participaram de uma marcha pacífica neste domingo em memória da vítima, Aboubakar Cissé, de cerca de 20 anos. 

Abdallah Zekri, reitor da mesquita da Paz em Nîmes, expressou seu sentimento de raiva e ódio em relação aos autores do crime e denunciou um clima islamofóbico. 

Várias centenas de pessoas também se reuniram em Paris, incluindo o líder da França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon, que acusou o ministro do Interior francês de incentivar um clima anti-Islã. 

O presidente Emmanuel Macron afirmou que o racismo e o ódio religioso não têm lugar na França e demonstrou seu apoio à família da vítima e à comunidade muçulmana. 

Destaque nos jornais  3pc5f

O caso foi destaque em vários jornais ses e está na capa do Libération. "Ele foi alvo de tanta violência em um local de paz" é a manchete do diário, que reproduz a fala de um participante da eata.  

"Ele foi visado porque era muçulmano", diz o jornal Le Parisien no título de uma matéria. O Le Figaro destaca que 70 investigadores, 50 policiais e outros 20 agentes de segurança trabalham no caso.  

A comunidade muçulmana da França não esconde a decepção com a falta de mobilização política em relação ao crime. O presidente do Observatório Contra a Islamofobia da França, Abdallah Zekri, denunciou a reação tardia das autoridades sobre o assassinato do jovem malinês.  

(Com informações da AFP)

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